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Universidade de Pequim

Nesta quinta-feira (22), o governo Donald revogou a autoridade da Universidade Harvard para admitir novos estudantes internacionais. 

A decisão, que também traz o risco de perda de status para aqueles que atualmente estudam lá com um visto especial, representa uma escalada nos ataques do governo americano contra a prestigiosa instituição de ensino, a mais antiga do país, que já havia congelado grandes quantias de financiamento desde o retorno do republicano à Casa Branca por se recusar a cumprir suas demandas ideológicas.

A notícia foi relatada pelo The New York Times e confirmada pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). Sua secretária, Kristi Noem, enviou uma carta, que ela compartilhou no X, na qual alerta as autoridades acadêmicas sobre a revogação, “com efeito imediato”, do Programa de Intercâmbio de Estudantes da Universidade de Harvard. "Isso significa que Harvard não pode mais matricular estudantes internacionais, e aqueles atualmente matriculados terão que se transferir para outra instituição ou perderão seu status legal". A medida, afeta aproximadamente 6.800 pessoas, ou cerca de 27% do corpo estudantil, que vêm de mais de 140 países.

Em abril, o governo Donald ameaçou Harvard com a medida, se a universidade não concordasse em compartilhar "informações confidenciais" sobre os alunos estrangeiros estudantes nos Estados Unidos com vistos de estudante que poderiam estar envolvidos em atividades "perigosas" ou "ilegais", responsabilizando a Universidade por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês.

Viver é Perigoso