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sábado, 7 de dezembro de 2024

MERCADO LÓGICO



Tratado mundial sobre eliminação dos plásticos: mais um fracasso.

Local agora de reunião Busan na Coreia do Sul. Data 1/12/24. Participantes representantes de 170 países. Na INC 5 (sigla em inglês para Comitê Intergovernamental de Negociações) Objetivo: um tratado internacional de combate à poluição dos plásticos.

Finalizada sem nenhum tipo de acordo. Só intenções. Foi marcada nova reunião para 2025. A proposta era chegar a um consenso global. Legalmente vinculante entre os países sobre como lidar com o aumento do lixo plástico no planeta. Os resíduos plásticos devem triplicar de suas atuais 350 milhões de toneladas anuais até 2060. A maior parte deles escapa para o meio ambiente. Especialmente para rios e oceanos. E desconhece fronteiras. Fragmentos minúsculos (microplásticos) já foram encontrados em nós humanos. E na água que bebemos.

E por que não houve acordo? Basicamente como nos fracassos das COPs. Resistências dos países produtores de petróleo! De novo! E recursos financeiros. Como sempre ninguém dos países ricos quer colocar a mão no bolso. Poluem e descartam incorretamente há décadas mas não querem pagar a mitigação.

Para se ter uma mínima ideia do enorme problema. Já falamos aqui da existência da chamada Ilha de Plástico do Pacífico. Um “sopa” flutuante de plásticos no oceano maior que o estado do Texas - USA. Plásticos levados para lá pelas correntes marítimas.

Outra advertência: Se continuarmos assim em 2050 haverá mais plásticos nos oceanos que peixes.

Nosso maior problemas são os plásticos e embalagens descartáveis. Ou como chamados agora de “plásticos de uso único”. Exemplos? Sacolas de compras, garrafas pet, copos plásticos, canudinhos, embalagens de produtos perecíveis e quetais.

Lembrando que as tentativas de reciclagem não funciona em países pobres. No mundo todo só 9% dos plásticos são reciclados. E por obra do dito mercado o produto novo para se fazer plásticos (derivados de petróleo) é mais muito barato que a matéria reciclada.

Concluindo então. Em nosso extremo comodismo de cidadãos e consumidores. Em nossa esperança de que alguém um dia vai dar um jeito. Na ignorância de muitos. Vamos continuar entupindo o planeta e nós mesmos com plásticos.

Mercado Lógico

Viver é Perigoso

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Lyudmila Mikhailovna Pavlichenko passou o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial em combate constante como uma atiradora de elite da linha de frente do Exército Vermelho.

Ferida quatro vezes, ela sobreviveu aos terríveis cercos de Odessa e Sebastopol, abatendo cerca de 309 soldados nazistas com seu rifle. Lyudmila nasceu em Bila Tserkva, hoje em Kiev, Ucrânia, em 12 de julho de 1916.

No seu alistamento foi designada para ser enfermeira, mas ela recusou. Depois de ver que havia completado vários cursos de treinamento, foi finalmente aceita no exército como atiradora de elite e designada para a 25ª Divisão de Fuzileiros do Exército Vermelho.

No entanto, na falta de equipamento, foi inicialmente designada para cavar trincheiras e rotas de comunicação, devido à escassez de armas. 

Na segunda metade de julho de 1941, um camarada foi gravemente ferido por estilhaços e entregou a ela seu rifle de ferrolho Mosin-Nagant modelo 1891. 

Em 8 de agosto de 1941, Lyudmila experimentou sua estreia como atiradora de elite em tempo de guerra quando matou dois oficiais nazistas em Biliaivka a uma distância de 400 metros. Sua pontuação de 309 mortes provavelmente a coloca entre os cinco melhores atiradores de elite de todos os tempos.

Ela foi a primeira cidadã soviética a ser recebida na Casa Branca, onde jantou com o presidente Roosevelt e sua esposa Eleanor.

Viver é Perigoso