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domingo, 22 de setembro de 2024

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO

 


Leio com toda a atenção os  posts do colaborador "Mercado Lógico" no www.vivereperigoso.com.br, sobre o meio ambiente. 

O assunto me desperta a atenção. Sobre o tema, confesso que fiquei derrubado com a leitura do livro "A terra inabitável- Uma história do futuro" - David Wallace-Wells - Companhia das Letras - 375 páginas. Best-Seller do New York Times.

"O livro mais aterrorizante que já li. É um relato científico sobre o aquecimento global, mas é como estivéssemos lendo o Antigo Testamento. Meticulosamente documentado, ele nos guia por todas as catástrofes que engolirão nosso planeta" - The New York Times.

Amparado por pesquisas científicas de ponta, David Wallace-Wells constrói uma narrativa envolvente e dinâmica sobre os perigos do aquecimento global. Com clareza de raciocínio, o autor mostra que o aumento da temperatura e a elevação do nível do mar não serão os únicos obstáculos à luta pela sobrevivência - toda a nossa organização social será brutalmente revista diante dos desafios que nos aguardam.

Em "A Terra Inabitável", guerras, pragas, secas e enchentes se unem a políticas de consumo, ao capitalismo de crise e a falência da ética quando o mundo caminha para o colapso.

Um dia necessário para os dias de hoje, mas sobretudo para o futuro.

"Se você não quer que nossos netos nos odeiem, precisa ler este livro."

Viver é Perigoso  

O MALA


"Mala" tornou-se gíria para pessoas inconvenientes. Imagine uma antiga, de papelão, sem poder rodar sobre rolamentos, com  ruptura de um suporte chamado alça. Dai surge o "mala sem alça", epítome do chato em grau elevado, um degrau acima do simples chato. Já que o dia é de chuva, imagine o "chato de galochas", com uma mala de papelão sem alça em dia de temporal  e teremos a exata dimensão do horror universal ao "mala"

Como virar um ?

Interfira na vida alheia com comentários e ações.

Analise a decoração, a roupa, emita qualificações sobre o corpo, a família, os gostos e o carro das pessoas ao seu redor.

Não aguarde ser chamado a opinar, seja rápido e diga logo o que você pensa. Não seja tímido e aproveite as redes sociais para despejar os conselhos que o mundo ao seu redor aguarda com ansiedade.

Inunde os grupos de WhatsApp com piadas, frases, fotos e mensagens edificantes. Reenvie tudo o que você recebeu.

Você é convidado para eventos familiares, não decepcione as pessoas. Fale sempre e muito,

Abaixo o meridiano de Greenwich ! Faça a sua própria linha de horário. Você é o relógio atômico do universo. Seu horário conduz e dirige tudo.

Viva a catequese. Virou vegetariano ? converteu-se a um grupo evangélico ? descobriu o Pilates ? Tomou chá de cipó ? passou a correr todas as manhãs ? Pregue !

Faça lista como esta e distribua nas suas redes e familiares.

Assim, receba o título de "Mala Platinum". O mala tem um privilégio: ao chegar a um ambiente, torna-se exclusivo e VIP: todos fogem.

Leandro Karnal

Viver é Perigoso  

PODE CRER

 


Comentário do Sr. Zé Ferino, totalmente procedente:

- Comentei em casa que estou achando essa eleição municipal tomada por um marasmo só. Tirando os poucos e mesmos santinhos despejados na caixa de correio da minha casa, nem saberia que daqui a duas semanas teremos eleição. 

Meus queridos dizem: é porque o Senhor não acessa Facebook e Instagram.  

Replico: Já vivi sem essas joças tanto tempo e não será agora que irão virar minha cabeça. Bons tempos de comícios nas esquinas e compromissos fechados olho no olho.

Viver é Perigoso

ATRAÇÃO FATAL


Elon Musk e Donald Trump formam, hoje, a dobradinha mais imprevisível e sinistra da cena política americana. 

Foi formada em torno das carências, rancores e egos feridos de cada um, podendo desembocar num projeto de poder inquietante se o candidato republicano à Casa Branca sair vencedor nas eleições de novembro próximo. 

Trata-se de uma atração fatal de conveniência.

O que fez o admirado inventor e cultuado guru do Vale do Silício abraçar com estridência um movimento tão retrógrado como o Make America Great Again (Maga) de Donald Trump?

Parte da resposta está na errática compra do Twitter em outubro de 2022. Até então, Musk era cultuado como o Thomas Edison do século XXI, de genialidade ímpar.

Esse encanto irrestrito foi quebrado quando ele torrou US$ 44 bilhões para a desastrada aquisição da rede social, transformou-a em geringonça ideológica e ainda por cima lhe deu o nome de X. 

As elites do poder acharam prudente tomar alguma distância do agora ex-mago.

Musk não aguentou a orfandade. Foi buscar admiradores e seguidores junto ao núcleo mais duro da internet: a extrema direita voraz. 

A partir daí, o homem mais rico do mundo tornou-se prisioneiro da audiência conquistada -  para cada maluquice postada, seus 197 milhões de seguidores passam a demandar mais e mais. 

Desde que o Twitter virou X, por ali circulam fake news. Dias atrás, Musk endossou a sugestão de que mulheres não devem participar de governos por não terem raciocínio crítico.

Dorrit Harazim

Viver é Perigoso

XÁ ENXEU O XACO

 


Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO



Autoridade Climática (AC) o que é e para que serve.

Lembremos que após a eleição de 22 a AC era proposta do novo governo. Desde a COP nos Emirados. Foi discutida na transição. Os políticos (?) da oposição ficaram contra a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente destroçado. Após a gestão da dupla Jair/Ricardo Sales. A MP da reestruturação dos Ministérios foi modificada no Congresso. Com forte oposição dos agrotrogoditas. Quase que a ANA – Agência Nacional de Águas fica fora do Ministério do Meio Ambiente. Politicamente sem maioria o governo desistiu da Autoridade Nacional para a Segurança Climática. Deu no que deu. 

E aí agora as pressas um PL voltou a tramitar na Câmara. Que outro dia votou e Lula sancionou um novo Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas que não faz menção a AC.

Função: A AC deverá ser bastante executiva. Ouvido outro dia a comparação feita por um especialista: “Não se combate as mudanças climáticas com aspirina. É preciso quimioterapia.”

A Autoridade Climática deverá ser uma autarquia. Com poderes e orçamento próprios. Tais como o BC ou algumas agências reguladoras. Com poder de definição sobre políticas públicas ambientais. Nas 3 esferas: federal, estadual. E municipal. De convivência e mitigação com o que já está acontecendo mas também antecipando ações. Deverá ter um órgão gestor e outro consultivo/deliberativo. Essencialmente técnicos.

Vale lembrar a experiência do Comitê gestor da crise energética de 2.000. O apagão. Com um gestor tipo Pedro Parente.

Difícil de aprovar no Congresso? Muito. Além de tudo que está acontecendo ainda precisamos fazer muita pressão. O Congresso não está nem aí para o tema. Só pensa nas eleições municipais. Na eleição para as mesas diretoras. Nos conchavos. E na anistia aos vândalos do 8 de janeiro. E na do Jair. E no embate direita x esquerda.

Mercado-Lógico

Viver é Perigoso