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domingo, 5 de janeiro de 2025

OS INTOCÁVEIS


Um conjunto de benefícios pagos acima do teto do funcionalismo público faz com que os vencimentos de membros do Poder Judiciário sejam turbinados mês a mês. Os chamados "penduricalhos" são verbas indenizatórias adquiridas por magistrados por meio de atos administrativos dos tribunais, leis aprovadas pelo Legislativo e medidas autorizadas pelos órgãos de fiscalização da categoria, como o Conselho Nacional de Justiça.

Caso receba todos os benefícios previstos em um mês, um magistrado pode ver seus vencimentos chegar até a R$ 220.568 ou mais de cinco vezes o teto salarial do judiciário.

O Estado de São Paulo

Viver é Perigoso

O SÃO PAULO DA BOA VISTA

 


Em pé da esquerda para a direita.

Herberto, Chuveiro, Odair, Walter, Alberto, Roberto Lamoglia  e o Paulo Meloni.

Agachados: 

Silvio Riera, Alvinho Pinto, Athanasio, Carlos Mauad e Canhotinho.

Juvenil do São Paulo da Boa Vista e campeão em 1955. 

Um timaço.

Viver é Perigoso

ENQUANTO ISSO...


Os invasores do Capitólio, no Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, devidamente condenados, pedem permissão aos juízes para assistir à posse do presidente republicano Donald, que prometeu um perdão massivo.

Philip Sean Grillo, um dos condenados que participou do ataque e foi visto em vídeo alegando que estava “invadindo” o Capitólio “para impedir o roubo” da eleição de 2020, farsa espalhada pelo Sr. Donald na ocasião, declarou na internet:

“Donald vai me perdoar”.

Pelo visto, por estas bandas, o perdão, ou melhor, a anistia, vai demorar um pouco mais.

Viver é Perigoso

MEDALHA DA LIBERDADE



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entregou ontem (4) a Medalha Presidencial da Liberdade a 19 homenageados, a maior honraria civil do país concedida a esportistas, artistas, políticos, diplomatas e personalidades destacadas.

A Medalha Presidencial da Liberdade é projetada para reconhecer os indivíduos que fizeram uma contribuição especial meritória à segurança ou interesses nacionais dos Estados Unidos, paz mundial, cultural ou outras importantes iniciativas públicas e privadas. A condecoração foi estabelecida por John Kennedy em 1963.

Entre agraciados de ontem, estão a superestrela argentina do futebol Lionel Messi, a lenda do basquete Earvin Magic Johnson, Bono, cantor da banda de rock irlandesa U2 e também ativista de várias causas, a editora de moda Anna Wintour, os atores Denzel Washington e Michael J. Fox, e o designer de moda Ralph Lauren.

Leonel Messi não compareceu ao evento, mas através de seus clube, enviou uma carta à Casa Branca se dizendo profundamente honrado em receber este reconhecimento, mas que devido a conflitos de agenda e compromissos previamente agendados ele não poderia comparecer.

Um cidadão pode receber a medalha mais de uma vez (John Kenneth Galbraith e Colin Powell receberam duas medalhas cada um). Além disso, a honraria pode ser concedida postumamente em forma de tributo, como nos casos de Lyndon Johnson, Neil Armstrong e o próprio John Kennedy.

Pelo que consta, nenhum brasileiro ainda foi lembrado.

Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO


Viver é Perigoso

PÁGINA DE DIÁRIO

 


Você conheceu a cantora Ângela Maria? Dona de uma das melhores vozes da MPB e eleita Rainha do Rádio em 1954?
Sua bela e afinada voz se prestou para gravar em 1972 uma música que muito me irritava e muito me cansou, foi o Hino do Sesquicentenário da Independência do Brasil, de autoria de Miguel Gustavo.
Desde então o termo sesquicentenário me provoca antipatia porque exaustivamente os professores de Educação Moral e Cívica e OSPB ensinaram os alunos a cantar o tal hino para as comemorações do 7 de setembro. Ouvi demais, cada hora era uma turma ensaiando no pátio da escola, ou na própria sala de aula, comprometendo as aulas das outras turmas. Nossos ouvidos foram à exaustão de tanto ouvi-la.
Que Independência era aquela com o terceiro período de ditadura militar que elevou drasticamente a nossa dívida externa, que reprimia as instituições civis e em que a manifestação de opinião contrária ao sistema era proibida?
Isso sem citar as torturas e assassinatos ocorridos naquele período chamado de "Anos de chumbo ".
Mas hoje, o termo "Sesquicentenário" me voltou de forma mais simpática com a crônica do Edson Riera lá de Itajubá.
Ele não falou do Sesquicentenário da Independência do Brasil e sim dos 150 anos da fundação do jornal O Estado de S. Paulo. Ele nem usou em seu texto esse palavrão da minha implicância, mas o assunto me empolgou e muuuuito.
Agora, mudo de "pato para ganso" ou de "alhos para bugalhos" pois um assunto puxou outro e, de forma agradável, a história da fundação do Estadão trouxe às minhas lembranças as diversas visitas que fiz com meus alunos para conhecer o enorme parque gráfico lá da Engenheiro Caetano Álvares, no Bairro do Limão.
Por muitos anos seguidos fui com alunos da oitava série , ( hoje nono ano) do Ensino Fundamental conhecer a redação desse jornal: sua história, seu arquivo, o processo gráfico, as enormes máquinas funcionando, o processo de distribuição e a sala de redação da época em que muitos jornalistas trabalhavam presencialmente.
Posso até dizer que quase virei amiga de José Nêumane Pinto que muitas vezes estava por lá. Mas, cá entre nós , eu queria conhecer era o Clóvis Rossi. (rsrsrs)
Mas o que ficou hoje comigo, o dia inteiro, foi a vontade de registrar essas lembranças antes que a memória me traia.
Remexi então no meu baú concreto e achei uma cópia do jornal número 1 do dia 04/01/1875, conforme Edson Riera citou no texto dele, quando ainda era chamado "Província de São Paulo " .
Achei também uma cópia da edição de 13/12/1968, a que os leitores não tiveram acesso. Claro, após o decreto do AI-5, a censura bloqueou a publicação da verdade. Foi quando a obra de Camões passou a preencher os espaços das notícias censuradas pois elas poderiam suscitar revolta contra o regime. Não se podia informar os leitores da aberração ditatorial. E assim, entre agosto de 1973 e janeiro de 75 a censura se instalou na redação do Estado. O autoritarismo ditou as normas naqueles dezessete meses.
Do meu baú também saíram boas lembranças: as boas matérias de Frei Betto, do Josias, as crônicas de Ignácio de Loyola Brandão , de Mário Prata, do Cony e tantos outros estiveram por muitos anos presentes no meu trabalho docente.
Uma outra boa lembrança ligada ao Estadão foi a classificação que consegui numa seleção de projetos para uso de jornal em sala de aula. Não ganhei o prêmio final, não fui para Boston como vencedora, mas guardo a alegria de ter participado e de ter despertado em alguns alunos o gosto pela leitura.
Torço para que o Estado honre sua História épica de luta e resistência e denuncie a arbitrariedade atual de um tal Lira e de uns senhores conhecidos como grupo da Faria Lima.
Se assim o fizer, Parabéns e vida longa...
Que continue combativo e independente...

Lucia Helena Carneiro

Viver é Perigoso

UM HOMEM DE BEM

 


Na Boa Vista, é claro, desde priscas eras, quando se dizia ali vai um homem de bem, era definitivo. Hoje, completa anos um homem de bem: Roberto Lamoglia.

Roberto Lamoglia de Carvalho, para nós, simplesmente Roberto Lamoglia. Nascido em Maria da Fé. Itajubense de coração. Formado na nossa Escola de Engenharia em 1965.Tratado pelos colegas da nossa Escola, carinhosamente, por Gordo.

Desde sua juventude tem sido um importante e participativo cidadão. Homem de valor. Profissionalmente, exerceu os mais altos cargos nas empresas públicas e privadas de telecomunicações do país. Em muito tem ajudado a levar bem alto o nome da UNIFEI e de Itajubá.

De família integra, possuidor de uma legião de amigos e com opinião formada sobre todos os assuntos, coragem, franqueza, lealdade e posição definida sobre qualquer assunto. Sempre.

Não é por mania de grandeza, mas conheço o Roberto há mais de sessenta anos e sempre fui admirador do seu jeito de ser. Sempre que o encontro sou tomado de alegria e sempre aprendo um pouco. Conversas em pontos e circunstâncias mais diversas possíveis e em locais mais distantes deste país. Em todas as oportunidades fui merecedor de sua atenção e de seu carinho, como companheiros dos mesmos bancos escolares, conterrâneo e amigo. Penso as exíguas partes boas da minha formação, tem sua influência.

Certa vez, por sugestão do Eng. Mafra, tentamos juntos Falar Francamente, na Rádio Jovem. Não permitiram.

Seguimos cochichando francamente.

Um grande abraço Roberto.

Viver é Perigoso