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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

NÃO CHORES POR MIM ARGENTINA



"Chegamos ao ponto de normalizar que, em muitos países supostamente civilizados, se uma pessoa mata uma mulher se chama feminicídio, e isso gera a uma pena mais grave do que se mata um homem, apenas pelo sexo da vítima, legalizando, assim, que a vida da mulher vale mais que a do homem".

Milei

O crime de feminicídio foi incorporado ao Código Penal argentino em 2012, ainda que não literalmente. Considerou-se esse delito como um agravante do homicídio ao se estabelecer que quando um homem mata uma mulher motivado por violência de gênero, os juízes deverão dar-lhe pena de prisão perpétua. Dados oficiais mostram que quase 2.500 mulheres foram vítimas desse crime em dez anos, de 2014 a 2023.

Nesta sexta-feira (24) o próprio ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, disse em sua conta no X que será eliminada a figura jurídica do feminicídio. "Durante anos usaram a mulher para encher os bolsos e prejudicar os homens".

Viver é Perigoso

OS DESAPARECIDOS

 


Esse é o título de uma poesia de Affonso Romano de Santanna, poeta mineiro que alguns consideram como o sucessor de Drummond no talento e na arte. Muito se postou nessa rede um trecho de uma outra poesia dele: "A implosão da mentira ou O episódio do Riocentro", principalmente os versos;

"Mentiram- me. Mentiram-me ontem
E hoje mentem novamente. Mentem
De corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
Que acho que mentem sinceramente..."

Engraçado que muitos reproduziram por aqui esses versos ou a continuidade deles sem saber que essa poesia escancara as atrocidades da Ditadura Militar. Cheguei a rir pois foram postados por pessoas que elogiaram a "ordem e tranquilidade" daquele período e que até apoiaram os acampamentos do final de 22 e início de 23.

Pois bem, não se deram conta do ridículo a que se expuseram. Nem leram o título da poesia, gostaram dos jogos que o autor fez com a palavra "mentira" e das rimas que o autor utilizou. Tiraram- na do contexto , nem créditos deram ao autor.

Avalio que muitas dessas mesmas pessoas estejam hoje incomodadas com o sucesso do filme "Ainda estou aqui" e, procuram ignorar a mesma verdade que a poesia mostra. Há quem não queira admitir que atos criminosos e desrespeitosos à vida humana tenham sido planejados, praticados e patrocinados pela corja que ainda vislumbra o poder de qualquer jeito.

Apresento parte da poesia "Os desaparecidos " da coletânea POLÍTICA E PAIXÃO ( 1984) que aborda a temática do filme para quem pensa que a história do Rubens Paiva, dos três irmãos Petit, do filho de Zuzu Angel e tantos outros seja História da Carochinha. Para quem os rotula pejorativamente de "guerrilheiros e perigosos". 

E também para quem não sabe qual foi a luta deles e para quem não sabe que o risco continua. O poder é perigoso e há quem não se conforme de perdê-lo, há quem queira mais imóveis do que apenas cento e tantos, há quem queira vc ainda mais pobre, com menos direitos . Há quem queira um único poder.

Lucia Helena Carneiro

Viver é Perigoso

MENINO DO RIO

 


Muito mas do que raiva é o sentimento de vergonha ao ver a postagem do condenado Sergio Cabral Filho, relaxando na piscina do seu apartamento de cobertura no Rio de Janeiro.

Claro, depois de ser condenado a mais de 400 anos de cadeia.

Ele aguarda, sem tornozeleira, o julgamento nos mais de 20 processos em que foi condenado por organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, entre outros crimes.

Como disse o "Estadão", estamos diante de um bonachão, um bon vivant com leveza de alma inversamente proporcional à pesadíssima carga penal que carrega nas costas.

Não se trata de um injustiçado, haja vista sua confissão e a devolução de milhões de reais recebidos como propina. É puro escárnio.

Em tempo, Cabral tem se firmado nas redes como influencer, onde, além de dicas culturais, tece comentários políticos e oferece opções de turismo no Rio aos seus seguidores.

É de desanimar.

Viver é Perigoso

PRÁ NUNCA ESQUECER

 


Viver é Perigoso

PELO RETROVISOR


Seria possível vislumbrar o que virá pela frente olhando para trás ?

Seria possível imaginar 55 anos à frente olhando pelo retrovisor ?

Aconteceu no final de 1969 olhando pelo retrovisor interno de uma kombi no trajeto Itajubá - Santa Rita do Sapucaí.

Eu olhei, ela olhou, nossos olhos se encontraram

Nossas vidas se fundiram

Tem valido a pena Sonia.

Viver é Perigoso

VALEU RACHEL !

 


Viver é Perigoso