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domingo, 20 de julho de 2025

FOTO ICÔNICA


Em abril de 1957, Sophia Loren foi recebida em Hollywood com um jantar de boas-vindas numa elegante festa, organizada pelos estúdios Paramount, no restaurante Romanoff´s, em Beverly Hills. 

O salão, estava lotado com as maiores estrelas da época, como Barbara Stanwyck, Montgomery Clift, Gary Cooper e Shelley Winters. 

Mas seria uma fotografia de Jayne Mansfield e Sophia Loren que tornaria a noite inesquecível na história de Hollywood.

Segundo os comentários, Jayne Mansfield queria garantir que todos os olhares estivessem voltados para ela. A então loira ex-coelhinha da Playboy, de 24 anos, era vista como rival de Marilyn Monroe.

Em abril de 1957, recém contratada pela Paramount, chegou a hora de Loren estrear entre a elite de Hollywood no Romanoff's, onde Mansfield foi a última convidada a entrar. Ela entrou coberta com um "grande casaco de pele". Quando o tirou, estava usando um vestido de cetim com decote profundo e costas nuas, que ela sabia que chamaria a atenção de todos os presentes, especialmente dos fotógrafos.

Ela se aproximou e ficou bem ao lado de Sophia Loren. Foi definitivamente planejado. Jane sabia exatamente o que estava fazendo. Mas enquanto Mansfield olhava diretamente para a lente, Loren foi flagrada com o olhar de soslaio mais famoso da história de Hollywood, observando o decote de sua companheira de mesa.

Sessenta e oito anos depois, continua sendo uma das fotografias mais icônicas da história de Hollywood. 

A foto perdurou porque apresenta Loren e Mansfield como polos opostos. Simboliza elegância versus ostentação, Europa versus América, morena versus loira. Foi essa  a única vez que as duas se encontraram.

Em uma entrevista, Loren relembrou:  - "Estava olhando para os mamilos dela porque tinha o medo de que tudo no vestido dela exploda  e se espalhe pela mesa."

Jayne Mansfield, que tocava violino e piano, falava três idiomas e foi chamada de "a loira burra mais inteligente da Broadway" . A atriz tomou o barco, quando de um acidente de carro em junho de 1967. Estava com 34 anos.

Viver é Perigoso

JOSÉ MARIA MARIN


Tomou o barco José Maria Marin, advogado, vereador, deputado, governador de São Paulo e dirigente esportivo. Estava com 93 anos.

Fatos marcantes como político:

Em maio de 1974, Marin fez um discurso para homenagear o delegado Rubens Liberatori por sua nomeação à chefia do então Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com o livro “Crianças e Adolescentes”, o Deic realizou, sob o comando de Liberatori, a Operação Camanducaia, em que 90 meninos foram detidos e agredidos nus numa rodovia do interior paulista.

Em outro discurso, em outubro de 1975, Marin pediu providências sobre a TV Cultura que, segundo ele, exibia reportagens que não retratavam corretamente o governo e programas que causavam “intranquilidade” nos lares de São Paulo. Quinze dias após o discurso, o jornalista Vladimir Herzog, editor-chefe da emissora, foi preso e assassinado pelo DOI-Codi. Em 1976, na Assembleia Legislativa de São Paulo, Marin elogiou publicamente o delegado Sergio Paranhos Fleury, delegado do Dops.

Viver é Perigoso

ENQUANTO ISSO...

 

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