
É um assunto chato de tratar, mas achei melhor abordá-lo de cara e não deixar sombra de dúvida.
Recebi alguns emails (3 para ser preciso), questionando sobre a viagem do José Tipica a Paris e sobre o seu studio em St.Germain, praticamente às margens do Sena.
Falamos hoje pela manhã, telefonicamente, quando, segundo ele, alguns flocos de neve chocavam contra os vidros da janela de seu apartamento.
Quando lhe falei sobre os email, ele pediu licença para colocar mais algumas achas de lenha na lareira.
Disse ele: Caro amigo. Até então eu estava vivendo uma vida praticamente incógnita. Com minha autorização você me colocou em evidência. Pessoalmente não darei satisfação de minha vida a ninguém. Sómente a Deus.
Você conhece bem a minha trajetória. Responda como julgar melhor.
Em poucas palavras: O José Tipica nasceu em Itajubá, mais precisamente na Boa Vista, tem idade indefinida. Foi para São Paulo no final dos anos 50, onde fez de tudo. Ganhou muito dinheiro, tem muitos imóveis na Faria Lima, na Paulista e alguns na Berrini.
É acionista forte do maior Banco do País. Tem apartamento em Paris e no Leblon. Ganhou uma fábula incalculável com ações da Paranapanema em 1971.
Foi um dos primeiros a acreditar, em termos de investimento, na Microsoft, Aple e Google. Todos os seus bens são controlados por um fundo de administração de confiança.
Segundo ele, dos poucos luxos que tem, um é morar na Boa Vista. Não possui automóveis e por fora, sua casa, próxima à Igreja São José, parece até humilde.
De suas enormes aplicações, recebe somente para viver com conforto.
Com simplicidade encerrou a ligação dizendo: Zé: (como ele me trata) Tem duas coisas que um homem nunca diz que tem: Dinheiro e hemorroidas.
Considero o caso encerrado.
ER