O instituto é membro da Associação Leibnisk. E é financiado pela República Federal da Alemanha e pelo estado de Brandemburgo.
Há 15 anos os cientistas definiram nove limites planetários fronteiras que a humanidade não deveria cruzar se deseja permanecer em uma “ona de funcionamento segura”. Esses limites planetários foram propostos em 2009 por Johan Rockström, que é presidente da PIK.
O Instituto informou que mais um dos limites do planeta está para ser rompido. A acidificação dos oceanos. Completando já os 7 limites dos 9 elencados. Considera que foram anteriormente ultrapassados:
1. Mudanças no uso da terra do planeta: tem a ver com o desmatamento e a conversão de ecossistemas naturais em áreas agrícolas ou urbanas, que estão destruindo habitats e afetando a regulação climática. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS.
2. Mudanças climáticas: algo diretamente ligado ao aumento da temperatura devido à poluição por gases do efeito estufa, que têm consequências graves para o planeta. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS e atingiram uma zona de ALTO risco.
3. Biodiversidade: tem relação com a extinção de várias espécies, causada pela degradação dos habitats naturais e pela exploração excessiva dos recursos. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS e atingiram uma zona de ALTO risco.
4. Ciclo do nitrogênio e fósforo: está relacionado ao uso excessivo de fertilizantes, que prejudica a qualidade da água e afeta os ecossistemas aquáticos. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS e atingiram uma zona de ALTO risco.
5. Uso de água doce: tem a ver com a demanda crescente por água em várias regiões, que está se aproximando de níveis críticos. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS.
6. Poluição química por compostos como microplásticos: diz respeito ao acúmulo de produtos químicos tóxicos no ambiente, que representa uma ameaça crescente à saúde humana e à biodiversidade. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS.
7. Acidificação dos oceanos: tem a ver com o aumento de CO₂ na atmosfera, que torna os oceanos mais ácidos, prejudicando a vida marinha e os recifes de corais. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS.
Já os dois processos que ainda NÃO estão próximos de serem ultrapassados são os seguintes:
1. Aerossóis na atmosfera: ou seja, o aumento de partículas suspensas no ar (como fuligem e poeira), que vem alterando os padrões climáticos regionais e afetando a saúde humana.
2. Camada de ozônio: a degradação dessa região da estratosfera já estava em andamento, mas ações internacionais ajudaram a protegê-la.
É a ciência mostrando o caos perigoso já instalado. Infelizmente o negacionismo impera principalmente nos USA com o Donald.
Estamos e estaremos lascados!