Viver é Perigoso
Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Translate
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
TOMOU O BARCO
Quincy Jones, o homem conhecido simplesmente como “Q”, Jones tomou o barco no domingo (3), aos 91 anos de idade.
Quincy Delight Jones Jr. nasceu em 14 de março de 1933, em Chicago. Quando menino, ele queria ser um gângster como os que via em seu bairro.
Jones foi uma grande influência na música norte-americana em seu trabalho com artistas que vão de Count Basie a Frank Sinatra, e reformulou a música pop em suas colaborações com Michael Jackson. Montou o conjunto de superestrelas que gravou “We Are the World”, em 1985, o maior sucesso da época. Houve muito pouco que Jones não fez em uma carreira musical de mais de 65 anos. Ele foi trompetista, líder de banda, arranjador, compositor, produtor e ganhador de 27 prêmios Grammy.
Jones foi casado três vezes. Sua primeira esposa foi Jeri Caldwell, sua namorada do ensino médio, com quem teve uma filha; sua segunda esposa foi a modelo sueca Ulla Andersson, com quem teve dois filhos. Sua terceira esposa foi a atriz Peggy Lipton, com quem teve duas filhas. Ele teve outros dois filhos fora de seus casamentos, incluindo um com a atriz Nastassja Kinski.
O círculo de amigos de Jones incluía algumas das figuras mais conhecidas do Século 20. Ele jantou com Pablo Picasso, conheceu o papa João Paulo 2º, ajudou Nelson Mandela a comemorar seu 90º aniversário e uma vez se retirou para a ilha de Marlon Brando no Pacífico Sul para se recuperar de um colapso.
As pessoas com quem Jones trabalhou preencheriam um hall da fama do jazz ou do R&B: Basie, Gillespie, Tommy Dorsey, Dinah Washington, Nat King Cole, Sarah Vaughan, Aretha Franklin. Mas ele também produziu em outros gêneros com grandes nomes da música como Paul Simon, Amy Winehouse, Barbra Streisand e Donna Summer.
Ele fez o arranjo do sucesso de Sinatra, “Fly Me to the Moon”, que o astronauta Buzz Aldrin tocou em uma fita cassete durante o primeiro pouso na lua em 1969.
Viver é Perigoso
EM BREVE TAMBÉM NA RUA NOVA
Virou quase um código de vestimenta na Av. Faria Lima, em São Paulo, o colete acolchoado usado por executivos. Virou marca registrada no quadrilátero em São Paulo onde se concentram boa parte dos bancos, corretoras e outras empresas do mercado financeiro, além de gigantes de tecnologia.
São chamados de "coletraders" ou "Coletes Faria Limer". São feitos de náilon e já viraram tendência para quem trabalha por lá.
O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, aderiu. Gostou tanto que encomendou de varias cores, com marca de produtos do banco indicada no peito.
A XP Inc. adotou os coletinhos como forma de reforçar sua imagem em contraste aos grandes bancos.
Há alguns anos esse coletinho já vinha fazendo moda entre os investidores do Vale do Silício (EUA).
O consultor de imagem Joseph Rosenfeld quando questionado sobre a moda pelo Wall Street Journal, acrescentou ainda um ganho prático na escolha do acessório: os coletes mantém um indicativo para o rosto do usuário, ao contrário de uma gravata, que induz o interlocutor a olhar para baixo. Na prática, é tudo uma questão de imagem que o mercado busca projetar sobre si mesmo. É um colete que remete a esportes radicais, prático, funcional, que permite identidade de grupo e menos formal do que um terno.
Viver é Perigoso
O OVO DA SERPENTE
Utilizado de há muito como termo para expressar o “prenúncio do mal” ou o “mal em gestação”, “O Ovo da Serpente” é também um dos mais impressionantes filmes de Ingmar Bergman, que como ninguém retratou em linguagem cinematográfica a república de Weimar ou os anos que antecederam o advento da Alemanha nazista.
Após a 1ª Guerra Mundial e a assinatura do Tratado de Versalhes (1919), a Alemanha que perdeu a Guerra se sentiu humilhada e ficou em péssimas condições econômicas, sociais e políticas. Este foi o ambiente propício para o surgimento do Nazismo que explorou as adversas condições em que o País ficou e propôs soluções para restaurá-lo.
Bergman, ao exibir situações do cotidiano presentes na história daqueles tempos, demonstrou, com habilidade artística invejável que, a um observador atento, já era possível vislumbrar nos acontecimentos que se desenvolviam nos anos 20 o nascimento do Nazismo.
Nas inesquecíveis palavras do Dr. Vergerus, personagem capital da trama, “É como o ovo da serpente. Através das finas membranas, você pode claramente discernir o réptil já perfeito”.
Convém no entanto lembrar que a expressão "O ovo da serpente" foi utilizada por Shakespeare na peça "Júlio César" em 1599.
Viver é Perigoso
O QUE É ISSO COMPANHEIRO ?
"E a droga inunda o Brasil por quê? Para acessar a nossa infraestrutura para ir para o mundo, porque os nossos portos e aeroportos são melhores". As organizações criminosas da região preferem as redes de transporte brasileiras para escoar a produção para Europa e Estados Unidos."
Ministro dos Transporte Renan Filho para a BBC News
Viver é Perigoso
MOÇA BONITA
Tomou o barco aos 99 anos, Mirta Acuña de Baravalle, uma das fundadoras das organizações de defesa dos direitos humanos Mães da Praça de Maio e Avós da Praça de Maio.
Mirta Baravale era mãe de Ana María Baravalle que tinha 28 anos e estava grávida de cinco meses quando foi sequestrada em agosto de 1976, juntamente com seu marido, Julio César Galizzi.
As Mães da Praça de Maio é associação argentina de mães que tiveram seus filhos assassinados ou desaparecidos durante o terrorismo de Estado da ditadura militar, que governou o país entre 1976 e 1983. Elas se organizaram tentando descobrir o que ocorreu com seus filhos e começaram a fazer passeatas em 1977 na Praça de Maio, em Buenos Aires, em frente a Casa Rosada, a sede do governo argentino.
Fundadoras das Mães da Praça de Maio, Azucena Villaflor, juntamente com as freiras francesas Alice Domom e Léonie Duquet que apoiaram o movimento, foram sequestradas, torturadas e assassinadas pelo governo militar.
O governo tentou afrontar o trabalho das Mães chamando-as de "las locas" (as loucas).
Em tempo, os militares admitiram que mais de 9 000 dos que foram sequestrados ainda estão desaparecidos, mas as Mães da Praça de Maio dizem que o número de desaparecidos está próximo de 30 000. Presume-se que a maioria morreu. Muitos desses prisioneiros eram estudantes de ensino médio, jovens profissionais e sindicalistas que eram suspeitos de terem se oposto ao governo.
Viver é Perigoso
OBSERVADOR DE CENA
Do sempre competente Élio Gaspari
"Ministério da Justiça contabiliza 88 organizações criminosas no Brasil. Mapeamento da Secretaria Nacional de Políticas Penais mostra retrato assustador.
Existem pelo menos 88 organizações criminosas e elas têm delinquentes detidos em 1.760 pavilhões do sistema prisional. Duas delas, o Comando Vermelho, com predomínio no Rio, e o Primeiro Comando da Capital, predominante em São Paulo, têm alcance nacional. As demais são regionais ou locais. Em três estados, operam 46 organizações: Bahia (20), Minas Gerais (13) e Rio Grande do Sul (13).
Como essas quadrilhas se aliam ou combatem entre si, 7 das 10 cidades mais violentas do País estão na Bahia. Lá existe uma verdadeira guerra de bandidos, na qual vários grupos se enfrentam e combatem a expansão do Comando Vermelho e dos aliados do PCC. Em Minas Gerais, pela sua posição geográfica, o PCC e o Comando disputam áreas."
E o nosso governador não vai à reunião com outros pares e governo federal para pelo menos opinar sobre isso.
Como diria um colega, estamos lascados.
Observador de Cena
Viver é Perigoso
MERCADO LÓGICO
O fim do mundo: previsões de um dos nossos maiores cientistas
Stephen Hawking, um dos físicos mais renomados do século XX, ficou conhecido não apenas por suas descobertas científicas, mas também pelos seus alertas sobre o futuro do planeta.
Antes de seu falecimento em 2018, ele discutiu a possibilidade de a Terra enfrentar desafios críticos que ameaçariam a sobrevivência humana, caso mudanças significativas não fossem implementadas.
Hawking destacou questões como o aquecimento global e o aumento populacional como fatores que dariam origem a uma crise ambiental severa. Ele previu que, sem a devida atenção, esses problemas poderiam transformar o planeta em um lugar inóspito para a vida humana, possivelmente até ao final do século XXVI.
Quais eram as preocupações de Stephen Hawking?
A principal preocupação de Hawking residia nas mudanças climáticas e seus efeitos sobre a Terra. Ele argumentava que o uso insustentável dos recursos naturais, combinado com o aumento da população, poderia desencadear uma série de eventos catastróficos. Isso incluiria o aumento das temperaturas globais e eventos climáticos extremos, ameaçando o equilíbrio dos ecossistemas.
Em busca de soluções, Hawking sugeriu a exploração espacial.
Como a NASA e outras instituições reagem a esses alertas?
As preocupações de Stephen Hawking não passaram despercebidas. Instituições como a NASA intensificaram suas pesquisas sobre o impacto das mudanças climáticas na Terra. A agência tem reforçado a importância de se adotar medidas para a redução das emissões de gases poluentes e promovido o desenvolvimento de tecnologias voltadas para energias renováveis. Existem programas dedicados à monitorização constante das alterações climáticas e aos efeitos diretos do uso de recursos naturais no ambiente terrestre.
É possível reverter as previsões de Hawking?
Ainda que as previsões de Hawking sejam preocupantes, elas não são definitivas. Especialistas acreditam que, através de uma ação coletiva e global, é possível mitigar os danos ambientais. Focar na conservação de recursos, investir em fontes de energia limpa e implementar políticas que promovam a sustentabilidade são passos cruciais nesse processo. A humanidade tem a capacidade de alterar o curso de seu futuro, mas requer uma mudança de paradigmas e um compromisso real com a sobrevivência do planeta.
A mensagem de Hawking é clara: o tempo para agir é agora. Enquanto a exploração espacial é uma possibilidade fascinante, ainda há muito que pode ser feito aqui na Terra para garantir um futuro viável para as próximas gerações. É necessário agir coletivamente para proteger o único lar que a humanidade conhece até agora.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
TOMOU O BARCO
A magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimônias de casamento.
Tomou o barco nesta segunda-feira (4) o cantor e ator Agnaldo Rayol, aos 86 anos. Ele teve um traumatismo craniano após sofrer um acidente em casa.
Em tempo, o Zelador com seus desgastados 77 anos passou por uma bateria de exames que centralizados em um competente médico, recomendou ao teimoso cliente, apenas: - Não caia.
Agnaldo Coniglio Rayol nasceu no Rio de Janeiro em 1938. Com mais de 70 anos de carreira, era conhecido pela voz barítono e o repertório romântico. Iniciou sua carreira cantando aos 5 anos e idade na Rádio Nacional.Aoa 10 anos estreou no cinEma. Seu irmão Reynaldo Rayol, seis anos mais moço, também cantor, tomou o barco em 2021, aos 76 anos, levado pela Covid.
Viver é Perigoso
Assinar:
Postagens (Atom)