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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

FANTASIAS

 


Viver é Perigoso

EVASÃO DE DIVISAS ?


O Palmeiras acertou ontem (27) a contratação de Vitor Roque, atacante brasileiro de 19 anos que estava emprestado ao Real Betis pelo Barcelona.

A operação foi fechada em 25,5 milhões de euros (R$ 155 milhões), com outros 5 milhões de euros em bônus. 

Viver é Perigoso


NOS ENCONTRAREMOS LÁ

Antonio Maluf (1926/2006)

A 36ª Bienal de São Paulo será realizada entre 6 de setembro de 2025 e 11 de janeiro de 2026, na Pavilhão Ciccilo Martarazzo, no Ibirapuera.

A Bienal de São Paulo, a segunda mais antiga mostra de arte contemporânea do planeta, inspirada na Bienal de Veneza, na Itália, a mais tradicional de todas elas, entrou para a história com cartazes tão dignos de nota quanto as obras expostas ao longo dos anos. 

Agora, às vésperas de sua 36ª edição, que começa em setembro, a mostra paulistana turbina seu jantar beneficente em março, evento patrocinado pela Rolex, com um leilão de cópias originais desses cartazes.

Só uma cópia de cada cartaz será leiloado, peças que restaram da impressão original deles no ano de cada exposição, ou seja, uma cópia chamada de "vintage" pelo mercado.

Obras de Pablo Picasso, Louise Bourgeois e Antônio Maluf, ícones da mostra, têm lances mínimos de R$ 15 mil a R$ 50 mil.

Viver é Perigoso

AINDA ESTOU AQUI

 


Não me aprecia muito assistir filmes calcados em livros já lidos. Sempre acho que faltou alguma coisa importante. Uma das exceções foi o "O Poderoso Chefão", escrito pelo Mario Puzo, e dirigido magistralmente pelo Coppola.

Pensando na premiação do Oscar, criei coragem e assisti o filme "Ainda Estou Aqui", dirigido pelo Walter Salles, baseado no livro do Marcelo Rubens Paiva.

Inquestionáveis a qualidade, a direção e o desempenho da Fernanda Torres.

Aqui registro um sentimento muito particular que me abateu e fez interromper a exibição ( via streaming) por algumas vezes.

Talvez consiga explicar: o episódio do brutal sequestro e assassinato do Eng. Rubens Paiva, aconteceu em 1971. Estava eu com 23 anos e terminando o segundo ano do curso de engenharia na Nossa Escola. Longe de estar alienado, tinha reservadamente uma preocupação constante com as práticas brutais da ditadura. Lia diariamente notas dissimuladas nos jornais, buscava com esperanças saídas para a noite escura em que viviamos. Discutia em coxixos a situação vivida, com alguns poucos amigos. 

Enfim, vivi com triste intensidade os anos entre 1968 e 1973, sabendo de fatos terríveis que aconteciam nos porões. Durante o filme senti tudo novamente, a mistura do medo e revolta silenciosa.

Que cuidemos para que nunca mais aconteça. 

Viver é Perigoso    

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PETROLÍFERO



O Clube de Engenharia do Brasil, entidade centenária que congrega profissionais do ramo da Engenharia, Arquitetura e Geociências, como já se manifestou diretamente por carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defende que seja dada a autorização pelo Governo Federal para perfuração de poços exploratórios em águas profundas na costa do Amapá́, na Bacia da Foz do Amazonas, para melhor avaliar o potencial petrolífero da área.

Entendemos que não há contradição entre essa empreitada técnica e a justa preocupação de órgãos do governo federal em contribuir para a mitigação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Destacamos que as emissões na exploração & produção de petróleo (óleo e gás) são estimadas em 5,5% do setor energético e 1,0% do total nacional.

Relevante também o fato de estar à frente deste processo a Petrobras, nossa estatal que ao longo de sua história demonstrou enorme excelência técnica e segurança operacional, notadamente no zelo para com o meio-ambiente, ainda mais quando operando em condições extremas.

Requer lembrar que estas habilidades se estendem à Amazônia, onde a estatal já perfurou 67 poços exploratórios na plataforma da Foz do Amazonas e produz petróleo em Urucu. Implantado na década de 1980, no meio da floresta amazônica, Urucu tem sido por décadas um dos melhores exemplos do mundo de sustentabilidade em atividades extrativas.

Procedimento similar ocorre no caso da exploração em águas-profundas na Bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras historicamente sempre examina o cenário exploratório e seus riscos junto com a academia e outros centros de pesquisas. Está atenta às recomendações e demandas vindas do Ibama e outros órgãos fiscalizadores, como publicamente tem sido exposto.

O Clube de Engenharia do Brasil entende que o petróleo ainda tem muito a contribuir com o desenvolvimento do país, para nossa soberania energética e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Temos em nosso país uma matriz energética das mais limpas, com a contribuição das fontes fósseis representando somente 50% do total, bem menos do que a média mundial de 82%.

Em contrapartida, nosso desafio está́ em estender a oportunidade de consumo de energia a todos os brasileiros, revertendo a inaceitável situação de estarmos na 85o posição no mundo em termos uso de energia per capta.

Energia barata e abundante, em especial o gás natural, é também essencial para expandir a indústria brasileira, bem como aumentar sua competitividade internacional.

Não podemos abrir mão de qualquer fonte de energia se queremos desenvolver o país de forma inclusiva, soberana e longeva. Essencial, portanto, o Governo Federal inventariar todo o potencial de insumos energéticos no rico território nacional, incluindo as grandes oportunidades petrolíferas.

Essa decisão não conflita com um ambicioso programa ambientalista sustentável. Devemos ressaltar que as grandes empresas de petróleo, dentre elas a Petrobras, são as que mais investem em projetos alternativos de energia de baixa emissão de carbono.

Vale lembrar que a existência de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas promoverá o desenvolvimento, com contribuição social para o Brasil. Alavancará o crescimento nas Regiões Norte e Nordeste brasileira, com as instalações operacionais da Petrobras e de empresas prestadoras de serviços.

Além desses aspectos, garantirá a segurança energética do país que, sem novas descobertas, segundo dados da EPE, poderá retornar à situação de importação de Petróleo em cerca de 10 anos. Essa perspectiva é um cenário extremamente preocupante.

A futura produção de petróleo na margem equatorial reforçará também o portfólio de oportunidades no Brasil para indústria naval e fabricantes de equipamentos. Proporcionará ainda grandes avanços tecnológicos pela geração de recursos de P&D e a geração de empregos de qualidade, muitos deles de engenheiros e com potencial impulsionador da economia nacional.

Na expectativa de estar contribuindo nesse debate, quanto ao melhor uso do potencial petrolífero para o país e nosso povo, subscrevemos de forma pública essa carta aberta à sociedade brasileira.

Atenciosamente

Engenheiro Francis Bogossian

Presidente do Clube de Engenharia do Brasil

Do amigo Roberto Lamoglia

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