O QUE É ISSO HERMANOS ?

O presidente Javier Milei participou neste domingo do Te Deum do dia 25 de maio na Catedral de Buenos Aires

O Arcebispo de Buenos Aires, Jorge García Cuerva, fez um retrato cruel da situação social na Argentina, rezou pelos aposentados, questionou as constantes agressões e pediu conciliação. Questionou aqueles que difamam, desprezam ou criticam destrutivamente uma pessoa, uma entidade ou uma obra; aqueles que odeiam e justificam seu desprezo

" Sobre o terrorismo das redes, ultrapassamos todas as fronteiras; a desqualificação, a agressão constante, os maus-tratos, a difamação parecem ser comuns". Precisamos de diálogo, de forjar uma cultura de encontro, de conter urgentemente o ódio. Vamos nos dar outra chance; não podemos construir uma nação através da guerra entre nós. Qualquer ato de violência é condenável e rompe o tecido social. Nosso país também sangra: tantos irmãos e irmãs que sofrem marginalização e exclusão; tantos adolescentes e jovens vítimas do narcotráfico, que em alguns bairros é uma realidade paralela; tantas pessoas em situação de rua; famílias que sofreram com as enchentes; pessoas com deficiência; tantas mães que não sabem mais o que fazer ou como evitar que seus filhos caiam nas garras das drogas e do jogo; aposentados que merecem uma vida digna, com acesso a medicamentos e alimentação; essa ferida continua aberta e sangra há anos, mas como sociedade precisamos curá-la rapidamente. Muitos podem ser os responsáveis ​​por essa triste situação, mas a oportunidade que temos de resolvê-la é hoje. Quantas gerações mais terão que reivindicar aposentadorias dignas e até quando? 

Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO

"Stand by Me" é uma canção, originalmente interpretada pelo cantor e compositor americano Ben E. King, e escrita por King, Jerry Leiber e Mike Stoller. O título é derivado e inspirado por uma canção gospel chamada "Stand by Me Father", gravado pelos Soul Stirrers com Johnnie Taylor como vocalista. A terceira linha do segundo verso do primeiro trabalho deriva do Salmo 46: 2 e 3.

Viver é Perigoso

CHUTANDO O BALDE

Não estão erradas as recomendações para se evitar conversas políticas em almoços/churrascos com amigos e conhecidos. Às vezes é melhor não comparecer ao evento. Em alguns não tem como.

Um camarada, de longa data, me relatou por telefone um episódio acontecido com ele. 

Num daqueles inevitáveis churrascos/almoços realizado ontem, do qual não consegui desvencilhar-me, vi colocada à prova a minha já famosa "curta paciência", quando um nosso ex-colega, depois de umas cervejinhas a mais,    disparou a criticar a extraordinária obra e a pessoa do mineiro Sebastião Salgado que tomou o barco esta semana. Razão: lendo o noticiário que inundou páginas do mundo sobre a obra e partida do fotógrafo, ficou sabendo sobre sua atuação como ativista de esquerda e sua ida para Paris em 1969, escapando da ditadura militar.

Não deu para aguentar quando o amigo, apoiado pela maioria, acrescentou que "não têm um artista ou alguém metido a intelectual que não seja de esquerda e venha com esse papo de preservação da natureza, defesa de comunidades indígenas e outras baboseiras, segundo ele.

Confesso que resolvi "chutar o balde", como dizem na Boa Vista é claro. Sem alterar o tom de voz e pausadamente, tomei a liberdade de discordar quanto à; inexistência na história de expressões artísticas de direita e citei a cineasta alemã Leni Riefenstahl.

Dado o silêncio, conclui: Leni Riefenstahl foi a cineasta inovadora e criativa pelos filmes na segunda metade da década de 30. Suas obras mais famosas são os filmes de propaganda que ela realizou para o Partido Nazista alemão. Ela teve um relacionamento amigável com Adolf Hitler, que colaborou em alguns dos seus filmes. Após a guerra, Riefenstahl foi presa, não sendo porém acusada de crimes de guerra. A cineasta tomou o barco em 2003 e sempre negou ter conhecimento do holocausto.

Minha última frase foi proferida já de longe me despedindo.

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO

O SOS do Zelador

Os oceanos e as mudanças climáticas. Umas verdades inconvenientes. Os oceanos e mares têm relação direta com o clima do planeta. e suas mudanças. Muitas já fartamente percebidas. Os oceanos e mares influenciam no clima. Mas também são afetados pelas mudanças climáticas

1-Os oceanos e mares absorvem grande parte do calor e do CO2 do planeta. O que ajuda a mitigar o aquecimento global. Mas essa absorção tem consequências muito negativas. Citamos a acidificação das suas águas que aumentou 30% desde a Revolução Industrial. E a alteração dos ecossistemas marinhos afetados pelo aumento da temperatura.

2- Os oceanos absorvem 90% do calor produzido pelo aquecimento global. E que eles conseguem absorver vinte vezes mais calor que a atmosfera.

3-Ou seja os oceanos absorvem praticamente um terço de toda a emissão de CO2. provocando a diminuição do pH da água. Tornando-a mais ácida.

4-Muita química. Ao se dissolver na água do mar o CO2 reage com a água formando ácido carbônico (H2CO3). Que dissocia em íons hidrogênio (H+) e íons de bicarbonato (HCO3-). O aumento dos íons hidrogênio reduz o pH da água dos mares e oceanos. pH mais baixo = maior acidez..

6-A acidificação modifica a composição química e afeta gravemente os organismos marinhos. As espécies mais ameaçadas por este fenômeno são: caranguejos, lagostas, camarões, vôngoles, caracóis, ostras e mariscos. Outras espécies superiores da cadeia alimentar são impactadas. Porque dependem destas para sobreviverem.

7-Uma grande redução nas populações de peixes e crustáceos pela acidificação impactaria de forma grave uma das principais fontes de proteínas. Para milhões de pessoas em todo no mundo. Como consequência direta ficaria em perigo o meio de vida de cerca de 50 milhões de pescadores. E de um setor pesqueiro/industrial que emprega outros 125 milhões de pessoas.

Já pensaram Japão, China e outros asiáticos sem peixes na alimentação/culinária?

8- Pesquisas e estudos científicos estão à procura de soluções. Uma das saídas seriam as macroalgas que podem ser usadas para armazenar carbono e reduzir a acidificação. Adaptação da pesca em fazendas marinhas controladas. Também podem ajudar. Modelos caríssimos como baterias reativas que absorvem CO2 ou a fertilização das águas marinhas com sulfato ferroso. Que estimularia os microrganismos marinhos a absorver mais CO2. Mas o principal seria conter as emissões de CO2.

A acidificação e o aumento da temperatura são só uma parte do problema dos oceanos. David Attenborough no seu filme OCEAN deve abordar outros problemas: Lixo principalmente plástico. Pesca predatória. Derramamento de óleos. Diminuição da salinidade pelo derretimento das geleiras. Que provocaria mudanças nas correntes oceânicas.

David apesar do 99 anos me soa como um novo Jacques-Yves Cousteau. Que tomou o barco em 1997. Aos 87.

Oceanos quentes, ácidos e sujos? Estaremos mais que lascados.

Mercado-Lógico

Viver é Perigoso

POIS É...

"Um país vai para o brejo quando se divide, e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais."

Cora Ronai (2018)

Viver é Perigoso