Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
BALANÇO PARA OS AMIGOS
O DIABO NEM SEMPRE VESTE PRADA
HERÓIS DA PÁTRIA
- Tiradentes
- Zumbi
- Deodoro da Fonseca
- D. Pedro I
- Duque de Caxias
- Plácido de Castro
- Tamandaré
- Barão do Amazonas
- Santos Dumont
- José Bonifácio
- Chico Mendes
- Frei Caneca
- Marques do Erval
- Barão do Serro Azul
- Brigadeiro Sampaio
- Ana Neri
- Sepé Tiaruju
- Padre Anchieta
- Hipólito da Costa
Imagino que nas escolas, as professoras ensinam e contam a história de cada um dos nossos heróis para os alunos.
Eu já tinha diversos da lista com heróis, somente desconhecia a oficialização por Lei.
Ainda é tempo de estarmos aprendendo.
ER
DIGA-ME COM QUEM ANDAS...

SORTE É SORTE !

SÍMBOLO DA COPA DE 2014 NO BRASIL

FARMÁCIA CASEIRA

OPORTUNIDADE PERDIDA
FICHAS SUJAS ?
VIDA DE ARTISTA

O POETINHA
Amanhã, 9 de julho, faz 30 anos que Vinícius de Moraes morreu.
Nossa homenagem a um dos maiores compositores da música popular barsileira.
Vinicius (Marcus Vinícius da Cruz de Melo Morais) é considerado o intelectual brasileiro mais influente e participativo da moderna música popular brasileira. Carioca, nascido na Gávea em 19 de outubro de 1913, formou-se em Direito já praticando sua vocação poética. Em 1938 obteve bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas em Oxford, Inglaterra. Retornou ao Brasil em 1941, trabalhou em jornais e revistas tendo sido aprovado em 1946 para o Itamarati e em 1946 assumiu o primeiro posto diplomático em Los Angeles como vice-consul. Atuou diplomaticamente em Paris e Roma onde frequentou a casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda (pai do Chico) então trabalhando na Itália.
Em 1953 Araci de Almeida gravou "Quando tu passas por mim", primeiro samba de Vinícius (com Antonio Maria), dedicado à esposa Tati de Moraes. Em 1954 sua peça "Orfeu da Conceição" foi premiada no concurso do IV Centenário de São Paulo; em 1956 conheceu Tom Jobim formando-se então a dupla de compositores mais erudita e mais importante da música brasileira da segunda metade do século XX. Compuseram juntos a trilha musical da peça "Orfeu da Conceição" com "Se todos fossem iguais a você", "Um nome de mulher", "Mulher sempre mulher" e "Eu e você".
"Eu sei que vou te amar" de Vinícius e Tom Jobim é considerado um dos mais bonitos e importantes sambas-canções com inúmeras gravações e muito sucesso até os dias de hoje, registrando com muita felicidade o estado de espírito de quem ama de verdade. Não há quem tenha vivido um grande amor e que não adore esta música.
Vinícius foi um dos intelectuais que mais participou na interligação entre os sambistas populares de morro e os sambistas de cidade, mais eruditos e mais intelectualizados porém não mais sensíveis. Dessa ligação nasceram inúmeras parcerias e músicas históricas.
Vinícius e Tom participaram ativamente do movimento Bossa Nova, um dos mais importantes da música popular brasileira: é da dupla a famosíssima "Chega de saudade" gravada por Elizeth Cardoso no LP "Canção do amor demais", onde João Gilberto tocando violão com sua batida diferente e característica, constituiu-se no marco inicial da Bossa Nova. Compuseram juntos além de "Eu sei que vou te amar" e "Chega de saudade", dezenas de sucessos : "Se todos fossem iguais a você", "Garota de Ipanema" (segunda música mais gravada em todos os tempos no mundo), "Eu não existo sem você", "Água de beber", "Lamento no morro", "Brigas nunca mais", "Canção do amor demais", "O que tinha de ser", "Pelos caminhos da vida", "Mulher sempre mulher", "É preciso dizer adeus", "Chora coração" e muitos outros.
Vinicius teve ainda inúmeros outros parceiros, com os quais deixou extensa e magnifica obra musical: Antonio Maria, Carlos Lyra, Baden Powell, Chico Buarque, Toquinho, Edu Lobo, Francis Hime, Marília Medalha, Claudio Santoro, Pixinguinha, Haroldo e Paulo Tapajós.
Vinícius é considerado o maior letrista da MPB, pelo musicólogo Ricardo Cravo Albin, quase uma síntese sofisticada de Orestes Barbosa e Noel Rosa. Vinícius fez sozinho também músicas lindas, como "Serenata do adeus" e "Medo de amar" comprovando seu grande talento musical. Foi homem de extrema sensibilidade, amantíssimo, amou e casou-se com várias mulheres, continuando amigo de todas, amigo leal de seus amigos, faleceu no Rio de Janeiro em 9 de julho de 1980.
Dárcio Fragoso/Alfredo Junta
SEM ESCALAS !

SE O SE NÃO MAIS EXISTISSE
Para quem gosta de matemática, a nossa vida é cheia de equações muito complexas onde as variáveis são: a situação; as circunstâncias; os sentimentos; a vaidade; o orgulho; o momento; a época, a necessidade, a falta ou excesso de opções, etc. É claro que para resolver uma equação precisamos conhecer ou atribuir valores a todas as variáveis e feito isso temos um resultado que vamos chamar na nossa humilde filosofia de DECISÃO. Quando pensamos que a equação foi resolvida e que temos a melhor solução, surge alguém com uma outra incógnita, o SE, que poderia alterar o resultado da nossa decisão para um outra realidade-desconhecida.
Essa incógnita causadora das maiores confusões mental e sentimental, normalmente surge depois, bem depois que homologamos a solução da equação que resolvemos. Dependendo de como foi a conseqüência do resultado nasce uma outra equação para a nossa cabeça e muitas vezes em forma de conflito. Um lado pendendo para a crucial dúvida que caracteriza o SE e o outro querendo afirmar para nós mesmos que fizemos ou decidimos pelo melhor e faríamos tudo novamente.
Sem o SE não haveria a dúvida, a hipótese, a condição. A certeza reinaria sozinha . Muitas discussões se tornariam inócuas e se transformariam em uma grande perda de tempo. Acabariam as reflexões, aquela reflexão no sentido de analisar fatos ocorridos onde exercemos a opção ou influência.
Jamais iríamos dizer ou ouvir : SE eu não tivesse ido... SE eu tivesse escutado...SE eu não tivesse dito aquilo...SE eu tivesse ...centenas de coisas ou situações podem se encaixar aqui. Muitas reflexões sobre decisões ou atitudes passadas se tornariam desnecessárias e incabíveis.
Acabaria a angústia da dúvida sobre o passado. Sem o SE não poderíamos dizer que tivemos encruzilhadas na nossa vida. Não poderíamos mais afirmar que tivemos ou não tivemos opções . Sem o SE não seria possível fazer uma retro-análise de uma decisão que foi tomada ou que deixou de ser tomada. Sem o SE acabariam as escolhas, não seria possível dizer ah! seu tivesse escolhido isto no lugar daquilo.
Parece um paradoxo, mas viver uma vida só de certezas deve ser muito chato. Dá para imaginar como seria a nossa vida sem o desconhecimento e as incertezas do futuro e as dúvidas sobre as nossas decisões no passado ?
Não havendo SE - não esquecer que estamos brincando de filosofar sob a premissa de que tudo depende ou inicia com o SE - acabaria o arrependimento. Sem o SE tudo o que acontecesse em nossa vida seria culpa do destino, já que a opção não existiria. Com o SE existindo já esquecemos do livre arbítrio, imagina sem ele !
Imagine a nossa vida a partir de agora sem poder contar mais com o SE. Acabariam as dúvidas, os porquês, os arrependimentos, etc. O SE só existe por causa da dúvida e ou vice versa.
Humberto Chiaradia
(texto escrito e enviado pelo Humberto)
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