MOMENTOS MÁGICOS

Aconteceu um encantamento natural ao ouvir, desde a primeira vez, nos programas de rádio noturnos. '(Sittin' On) The dock of the bay', figura entre as dez mais de sempre.

Eis a história:

Numa manhã ensolarada de agosto de 1967, numa casa flutuante perto de São Francisco, o jovem Otis Redding observou os navios irem e virem. O amigo Bill Graham ofereceu-lhe a sua casa flutuante em Waldo Point Harbor, em Sausalito, Califórnia. Ele aceitou com prazer.

Um dia, enquanto estava sentado olhando para o oceano, ele começou a escrever: 'Sentado ao sol da manhã, estarei sentado quando a noite chegar...' Foi o primeiro verso de seu sucesso inesquecível: '(Sittin' On) The dock of the bay'.

Otis o completou durante o passeio, em guardanapos e pedaços de papel do hotel. Poucos dias depois de gravá-lo, ainda incompleto, em 10 de dezembro de 1967, a estrela do soul, num acidente aéreo, tomou o barco junto com quase toda a sua banda. Ele estava com 26 anos.

Em 16 de março de 1968, a música se tornou o primeiro número 1 póstumo na história dos Estados Unidos.

Steve Cropper, seu colaborador e produtor,  ficou encarregado de mixar '(Sittin' On) The dock of the bay'. Ele acrescentou o som de gaivotas e ondas quebrando, exatamente como Redding queria. Ele pretendia reproduzir o que ouvira quando estava na casa-barco. No final, à medida que a música vai desaparecendo, ouve-se uma melodia assobiada do próprio Otis.

Foi também a sexta música mais tocada do século XX.

Extraído do El Pais

Viver é Perigoso

O QUE É ISSO COMPANHEIRO ?

Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, afirmou que não imagina a Copa Libertadores sem os clubes brasileiros: "Isso seria como Tarzan sem Chita. Impossível".

Para quem está chegando agora, Chita é o nome da macaca dos filmes de Tarzan.

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO

Tomou o barco hoje (18) o craque do basquete Wlamir Marques, aos 87 anos.

Gente, não estamos falando de futebol.

Wlamir foi bicampeão mundial com a seleção brasileira. Ele conquistou as edições de 1959 e 1963 pelo Brasil. O ex-atleta também esteve presente nos vices de 1954 e 1970

O ídolo brasileiro tem duas medalhas olímpicas. Wlamir esteve presente nos bronzes conquistados pela seleção brasileira de basquete em Roma-1960 e Tóquio-1964

Já fomos bons nisso.

Viver é Perigoso

UM RAPAZ DE 18 ANOS

 

Outro dia falaram tanto sobre o deputado Nikolas Ferreira que com apenas 28 anos provocou um estrago na ppularidade do governo Lula, com posts na internet sobre possíveis taxações sobre o pix. O moço ficou mais conhecido do que já era.

Mas temos que valorizar a rapaziada. No domingo, no já desmilinguido comício dos Senhores Jair e Tarciso, mais o empresário evangélico Malafaia, um, realmente jovem, de 18 anos, João Pedro Fagundes, estudante de direito, carimbou as imagens que correm o Brasil sobre o encontro dos patriotas no Rio de Janeiro.

Pintou as folhas de cartolina ou material parecido com o devastador "SEM ANISTIA", fixando-as nas janelas do apartamento onde mora.

Definitivo. Praticamente ajudou levar para a uti a campanha que visa esquecer o atentado de 8 de janeiro.

Viver é Perigoso

AGUARDEM

Programada a conversa que o Sr. Donald terá hoje, por telefone, com o Sr. Vladimir.

Excelente hora para checar se o tratamento será o mesmo do que o oferecido ao Sr. Zelensky, outro dia na Casa Branca, que contou com os agressivos pitacos do Sr. James David.

Sei não, mas deve ser beijinho prá e prá cá, com os detalhes do loteamento da Ucrânia.

Viver é Perigoso 

ZÉ FERINO

 

Encontro rápido com o Sr. Zé Ferino na Barraca de Pastel da Feira de terças na Boa Vista, é claro.

- E aí Sr. Zé tudo em riba ?

- Camarada, a gente vai levando. Li no ViveréPerigoso sobre as mulheres brasileiras que participaram do quebra-quebra em Brasília, e que se encontram presas nos Estados Unidos. Rapaz, a gente até fica com dó, mas batendo os olhos nas moças detidas, não consegui enxergar "as idosas com bíblia e terço nas mãos" como os patriotas andam dizendo.

- Éh...faz sentido.

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SIMPLES

O que significa a equação na sepultura de Stephen Hawking

Stephen Hawking tomou o barco em março de 2018. Era, na ocasião, o cientista vivo mais famoso no mundo.

Durante seus 76 anos de vida, o físico britânico escreveu dezenas de artigos científicos e livros de ciência popular, participou de documentários, séries e teve até mesmo sua trajetória retratada em um filme.

O diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora, aos 21 anos, o obrigou a viver em uma cadeira de rodas e a usar um sofisticado sistema de comunicação. Mas isso não foi obstáculo para sua carreira científica, tampouco para seu estrelato.

Mas, de todas as suas conquistas, ele queria ser lembrado por uma teoria em particular, cuja fórmula está gravada em sua lápide na Abadia de Westminster, em Londres, a poucos passos dos túmulos de Isaac Newton e Charles Darwin.

Simples:

"Na presença de um buraco negro, um membro de um par de partículas pode cair no buraco, deixando o outro membro sem um parceiro para se aniquilar. A partícula ou antipartícula abandonada pode cair no buraco negro depois da sua parceira, mas também pode escapar para o infinito, onde parece ser radiação emitida pelo buraco negro. Esta radiação que escapa é justamente a que leva seu nome".

É a equação gravada na lápide.

BBC

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ESCOLHA

 

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