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sábado, 19 de abril de 2025

OBSERVADOR DE CENA



As motivações do Donald

Em vista do terremoto que causou por suas decisões, quais seriam as motivações políticas/filosóficas do Donald?

Segundo o historiador israelense Yuval Noah Harar em artigo recente, a visão do presidente dos EUA de uma desordem global pós-liberal, os fracos devem sempre se render aos fortes. Segundo Yuval nada é surpresa. Nem os absurdos sobre a rendição da Ucrânia, o extermínio dos palestinos, a tomada da Groenlândia e o caos financeiro pós decretação das tarifas. Não tem nada de liberal nas decisões do Donald.

Na visão donaldista o mundo é visto como um jogo de soma zero em que cada transação ou negociação só tem vencedores e perdedores. Nada de esforços transnacionais e colegiados visando o bem comum de todos. Por isso Donald é contra o Acordo de Paris, a ONU, a OTAN, a OMS, o sucesso da UE, do Mercosul, dos Brics e vai por aí.

O mundo ideal de Donald é um mosaico de fortalezas, onde os países são separados por altas barreiras financeiras, militares, culturais e físicas. Exemplos? O muro na fronteira com o México e o tarifaço.

Mas como prevenir conflitos que sempre existiram e existirão? A solução do Donald é simples: a maneira de prevenir conflitos é fazer com que os fracos façam o que os fortes exigem. De acordo com essa visão, o conflito ocorre apenas quando os fracos se recusam a aceitar a realidade. A guerra é, portanto, sempre culpa dos fracos. Nada mais eloquente disso do que culpar a Ucrânia (fraca) pela guerra frente a (forte) Rússia.

Paz nessa visão só tem um sinônimo: rendição incondicional. Considerações de justiça, moralidade e direito internacional são irrelevantes.

No caso da Groenlândia a regra se aplica. Se houver uma invasão militar americana a fraca Dinamarca será a culpada pelo conflito. A tomada do Canal do Panamá? A mesma regra.
Surge inevitavelmente o questionamento: quem poderia se opor a isso? Nos defender da loucura? Parece que incrivelmente só temos uma única resposta: um pais 100% comunista a CHINA.

Quem imaginaria isso pouco tempo atrás?

Observador de Cena

Viver é Perigoso

CONHECIDO PELO INSUCESSO



O até então desconhecido Rafael Campelo viralizou nas redes depois de ter feito um show para uma plateia quase vazia na Times Square, em Nova York.

Campelo foi o único brasileiro a se apresentar no festival que aconteceu em uma das principais avenidas de Nova York.

Dono das músicas “Rebola e para”, “Dança do tal”, “Tipo assim” e “Mais perigosa”, o cantor, que mora nos Estados Unidos,

Além de cantor, Campelo também ganha a vida como empresário. Ele é dono de um bar em New Jersey, o Baladas Bar. O espaço tem shows ao vivo, DJs, sinuca e karaokê. No cardápio, há referências ao Brasil, com caipirinhas entre os drinks e frango a passarinho entre os pestiscos.

Viver é Perigoso