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domingo, 7 de dezembro de 2025

LANÇAMENTO

 


Viver é Perigoso

DATAFOLHA


Divulgados ontem, sábado, dados da Pesquisa Datafolha para a eleição 2026. Considerados diversos cenários para primeiro turno e segundo.

Citados, além do Lula, os filhos do Sr. Jair, Flávio e Eduardo, bem como da sua esposa Michelle. Também, Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr. e Sr. Romeu.

Seguindo o que vem sendo mostrado em outras pesquisas, Lula segue disparado e imbatível.

E segue o barco.

Viver é Perigoso 

PORQUE HOJE É DOMINGO


Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO

 


Tomou o barco na sexta feira (5), o arquiteto canadense Frank Gehry, aos 96 anos de idade.

Inovador dono de projetos únicos no mundo.

Destaca-se entre suas obras, o Museu Guggenheim de Bilbao, que tive o privilégio de visitá-lo.

A construção impressionou-me mais do que as obras expostas.

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO



Água escassa para São Paulo. O Cantareira a Amazônia e a Antártida.

O pesadelo de falta de água para consumo urbano. Na maior cidade do Brasil volta a preocupar. Lembra a crise hídrica 2014/15. O principal reservatório o Cantareira está com nível próximo dos 20% em pleno dezembro. O menor nível desde 2015. 

O Cantareira abastece mais de 9 milhões de pessoas. É constituído por reservatórios, tuneis de interligações e bombas. Transpõe água da Bacia do Piracicaba (Rios Jaguari, Jacareí, Atibainha, Piraí e o Atibaia = 33 m3/s) para a Bacia do Tietê. Na grande SP. Só o Rio Juquery que dá 2m3/s pro sistema faz parte da Bacia do Tietê.

E por que está assim? Chuvas no Sudeste Brasileiro abaixo das médias nos 2 anos últimos anos. E de novo como consequências das mudanças climáticas.

Voltamos ao tema já escrito aqui. Por que chove no sudeste brasileiro? Basicamente por entrada de frentes frias vindas do Polo Sul e por umidade vinda da Amazônia. Os chamados rios voadores. Na Amazônia o desmatamento já provoca uma diminuição da umidade gerada pela floresta. E na Antártica um estudo inédito do MapBiomas revela que 107 mil hectares da Antártica estão atualmente sem gelo. O continente gelado e branco está ficando verde. Por causa do aumento da temperatura a camada de gelo está sumindo dando lugar a proliferação de musgos, líquens e algas.
O efeito já é sentido em todo o hemisfério Sul. Diminuição das frentes frias.

E o que fazemos por aqui? O que aprendemos com a crise passada? Ao que parece nada! No caso do Cantareira só houve uma obra. A interligação com reservatório de Igaratá na Bacia do Paraíba do Sul. Desde aquela época pesquisadores alertam que as chuvas diminuiriam. Então é um novo normal que temos que conviver. Se temos menos chuva não basta os governos fazerem obras estruturais Temos que trabalhar também na questão do solo das nossas bacias hidrográficas. Facilitar a infiltração da pouca chuva. Isso se faz com intervenções. Com reflorestamento e proteção das pequenas nascentes. Mas os governos não são sensíveis a isso. Gostam de obras. 

Existem números bem eloquentes sobre proteção de nascentes. Durante a crise de 2015 em Extrema (aí perto da sua terrinha) mostraram que nascentes não protegidas por vegetação tiveram perdas na vazão de até 90%. Nas nascentes protegidas no famoso projeto do município as perdas foram de 45%.

Também precisamos avançar na questão da água de reuso, na reinjeção de água do esgoto tratado, no aproveitamento doméstico da água de chuva, eliminação de válvulas hidras e por aí vai. E principalmente como no projeto de Extrema pagar para o produtor rural produzir água. O PSA. Pagamento por Serviços Ambientais.

Mercado-Lógico

Viver é Perigoso