Médicos antivacina faturam com síndrome sem comprovação
OESP
Médicos brasileiros que boicotaram a vacinação contra a covid-19 e estimularam tratamento sem comprovação científica durante a pandemia encontraram um novo nicho de influência nas redes sociais: conteúdos, cursos, consultas particulares e venda de medicamentos para tratar o que chamam de "sídrome pód-spike" ou "spikeopatia".
Nas redes sociais, em que somam juntos mais de 1,6 milhão de seguidores, os profissionais monitorados pelo "Estadão Verifica" afirmam ter descoberto em um estudo, uma intoxicação por vacina de RNA.
Eles vendem a ideia de que seria possível tratar a "spikeopatia" com um protocolo. O cursos divulgados por eles custam até R$ 685, e uma consulta particular chega a R$ 3,2 mil.
A existência da "spikeopatia", porém, não é comprovada pela comunidade científica até o momento - nem mesmo por esses médicos.
Citados os médicos Roberto Zeballos, Francisco Cardoso e Paulo Porto de Melo. Os três médicos espalharam desinformação durante e após a pandemia.
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