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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

PARQUE YPY - RA - OUÊRA


Isso mesmo, Parque Ypy-ra-ouêra, do tupi-guarani, que significa pau podre. Nosso Parque Ibirapuera, que hoje completa 70 anos.

Parte importante da vida foi e ainda é passada em São Paulo. Desde formado, em 1973, busquei viver sempre nas proximidades do oásis paulistano. Frequentamos muito. 

De enorme importância cultural, com nove espaços que merecem a visita. Museu Afro Brasil, OCA, MAM, Pavilhão Japonês, Planetário, Auditório Ibirapuera, Pavilhão da Bienal, Pavilhão das Culturas Brasileiras e Escola de Astrofísica.

Tudo começou na década de 1920, quando o então prefeito João Pires do Rio (?) queria transformar a região em um parque semelhante aos da Europa e EUA. As inspirações eram o Hyde Park de Londres, e o Central Park, de Nova York.

A inauguração oficial aconteceu em 21 de agosto de 1954, com projeto de Oscar Niemayer.

Somos em média, mais de 18 milhões de habitantes por ano.

Rita Lee, que hoje dá nome a Praça Central, foi uma das grandes fãs do, para nós, simplesmente Ibira.

Viver é Perigoso

VAMOS ANALISAR OS DADOS MOÇADA !



A quinta edição do ranking de competitividade dos municípios (2024) foi realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP) — em parceria com a Gove e a Seall — e está sendo divulgada nesta quarta-feira, 21, em Brasília. 

O ranking considera municípios com mais de 80 mil habitantes. Ao todo, foram avaliadas 404 cidades — que, juntas, correspondem a 60% da população brasileira.

O Ranking de Competitividade dos Municípios é uma ferramenta de grande relevância e que visa apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisão, com foco na melhoria da gestão das cidades. 

Itajubá - Colocação Geral no Brasil - 72° posição (caiu 29 posições com relação a 2023) -

Para efeito comparativo, dados de Pouso Alegre em vermelho. Posição - 43º

Potenciais do Município

Capital Humano 17° posição (10°) - Notas Itajubá (47,79) Pouso Alegre (51,54)

Telecomunicações 25° (144°) - (76,44) - (69,56)

Acesso a Saúde 29° (118º) - (73,81) - (36,82)

Segurança 56º (210º) - (90,79) - (83,29)

Qualidade da Educação 63° (68º) -(64,68) - (64,15)

Inovação e Dinamismo Econômico 86° (117°) - (24,28) - (22,07)

Saneamento 44° (147°) - (82,63) - (84,30)

Desafios do Município

Funcionamento da Máquina Pública 278° (181º) - (64,03) - (70,43)

Sustentabilidade Fiscal 241° (52°) - (40,43) - (51,44)

Acesso a Educação 206º (145°) - (31,3) - (36,82)

Qualidade da Saúde 187° (60°) - (69.63) - (79,9)

Inserção Econômica 184° (78°) - (44,1) - (50,8)

Meio Ambiente 177° (328°) - (63,78) - (59,75)

Viver é Perigoso

VALE A PENA OUVIR DE NOVO - 2





Viver é Perigoso

POIS É...



Candidato, mais uma vez, a prefeitura de Belo Horizonte, o Coordenador do Movimento Direita Minas, Bruno Engler, do PL, sabatinado pelo jornal O Tempo, disse que esperava o apoio do governador Romeu Zema e do Partido Novo na campanha. Conversas foram mantidas entre as partes, mas não se concretizaram.

Engler, ressaltou que ter o apoio do deputado federal Nikolas Ferreira, do senador Cleitinho Azevedo e do ex-presidente Jair algo importante. Segundo ele Jair é hoje o “melhor cabo eleitoral do Brasil”.

Sobre a escolha de vice, Bruno Engler exaltou por diversas vezes o nome de coronel Claudia Romualdo, ex-comandante da Polícia Militar em Belo Horizonte.

Caso eleito, avaliou sobre uma possível relação com o presidente Lula: em relação ao atual presidente, todo mundo sabe que não gosto dele, que não gosto do governo dele, mas precisamos ter diálogo institucional. O Bruno não precisa ser amigo do Lula, mas a Prefeitura de Belo Horizonte precisa conversar com o governo federal. Se eleito, vou a Brasília, sim, levar demandas de Belo Horizonte, estarei com todos os atores do governo federal de maneira institucional. Independente de quem estiver na cadeira".

Blog: Pois é...

Viver é Perigoso


CAETANO GOSPEL



Em muitos ambientes do campo evangélico, o universo musical é reduzido a duas esferas. De um lado, há um repertório religioso. Do outro, ficam as demais categorias musicais. O primeiro é encorajado e tratado como "músicas de Deus". O segundo é desestimulado e rotulado como "músicas do mundo", por ser algo passageiro, que —segundo essa lógica— perece junto com a matéria. Não concordo com isso e vou explicar o porquê.

De acordo com esse critério, Caetano Veloso é considerado um compositor de músicas "do mundo". Mas sua inclusão do louvor "Deus cuida de mim" em sua turnê gerou críticas e curiosidade no meio religioso, especialmente após ele afirmar, no show de estreia, que o crescimento evangélico tem grande importância para ele.

Em uma entrevista com o pastor Kleber Lucas, autor de "Deus Cuida de Mim", Caetano afirmou que acredita que foi Deus quem promoveu o encontro entre Kleber e ele. "Eu cheguei a ser antirreligioso na juventude, mas agora, a única resposta que me ocorreu foi Deus."

Daniel Guanaes

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TRANSPARENTES

 

Viver é Perigoso

CAUSÍDICO JURÁSSICO

 

Já não vem de hoje. O embate Congresso x STF já é de tempos. Decisões e repercussões nas esferas legais e políticas. 

Para não ir muito longe:

Descriminalização do porte de drogas (usuário/traficante); 

Marco Temporal das terras indígenas; 

Mandato para Ministros; 

Idade mínima para indicação à Corte; 

Limitação das decisões monocráticas e a absurda possibilidade de derrubada de decisões do Supremo pelo Congresso.

Em todas as vezes em reação a uma decisão da instância máxima, recordando que ela só decide quando provocada. Novamente nos últimos dias a situação azedou com as decisões do Ministro Flávio Dino suspendendo as emendas “pix” e depois sobre quase todas as impositivas. 

Se não me engano companheiro aqui já tratou do assunto: empodeiramento dos políticos legislativos face a presidentes fracos: da Dilma ao Temer chegando ao desastre do Jair.

Maior exemplo foi o orçamento secreto de 2020, derrubado pelo STF, ano passado vieram a pix e as rachadinhas.

Chamados a cumprir a decisão unânime do STF os políticos resolveram negociar e corrigir aberrações que impediam a transparência e a rastreabilidade dos recursos. Coisa mínima constitucionalmente definidas mas que não a queriam se submeter.

Brandiam como retaliação a espada de uma PEC que daria ao Congresso poder de modificar decisões da mais alta corte, tipo Maduro na Venezuela, Ortega na Nicarágua, Putin na Rússia e por aqui tentativas não vingadas nos nefastos tempos jairsistas.

Causídico Jurássico.

Viver é Perigoso

MOÇA BONITO


Tenho a felicidade de não ter nenhum ex-amigo. Amigos, são para sempre. Caso algum diga o contrário, na certa não era meu amigo.

Amigo, muitas vezes não de imediato, procura entender e entende os pensamentos e as posições tomadas pelos amigos. Podem até passar algum tempo, correndo a maratona da vida, em pistas diferentes, mas sempre na mesma direção e buscando a mesma chegada.

Amigo de verdade é aquele que diz as verdades que a gente não gosta de ouvir.

Hoje o Chico completa mais um ano vida. 

Conhecemo-nos e convivemos há quase 60 anos. Primeiro, como Chico da Dona Lígia. Depois, como Chico da Denize. Depois, Chico da Itavel. Depois, Chico Vereador, durante oito anos, como Chico Prefeito e atualmente, como Chico Marques, que confesso, nunca gostei.
Chico é o Chico e ponto.

Divergimos de pensamentos inúmeras vezes.

Poucos foram tão atacados na cidade. Poucos objetos de tantas vilanias. Poucos foram acusados de possuírem tanto, tendo o mínimo normal.

Um abraço, Caro Chico, nesse seu aniversário. Uma quarta-feira ensolarada, que na  certa o pegará visitando alguém num bairro distante e na certa, levando uma mensagem de esperança de dias melhores.

Pobres as terras que não admiram os seus grandes homens.

Parabéns.

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LIVRO, PRESENTE DE AMIGO



"Uma História (Muito) Curta da Vida Inteira" - Henry Gee - Editora Fósforo - 275 páginas

Com admirável capacidade de síntese, Henry Gee — que há trinta anos é editor da revista Nature, para a qual também escreve — responde em doze compactos capítulos às perguntas de onde viemos e para onde vamos.

Ao sobrevoarmos os 4,6 bilhões de anos da vida na Terra, exploramos ao máximo os detalhes da evolução numa aventura de esponjas, répteis, aves, dinossauros, mamíferos, primatas e uma profusão de outros seres que parecem saídos de fantasias remotas. Fossem cianobactérias ou cobras gigantescas, passando dos oceanos para a terra firme, as criaturas deste planeta enfrentaram inúmeras alterações químicas e predadores vorazes, obrigadas a se adaptar para talvez chegar ao ecossistema que nós humanos conhecemos.

Segue um pequeno e emocionante trecho do livro, para se ter uma ideia:

"Há cerca de 160 milhões de anos, no final do Jurássico, um choque no distante cinturão de asteroides produziu um astro de de quarenta quilômetros de diâmetro, hoje conhecido como Baptistina, junto com uma saraivada de mais de mil fragmentos, cada um com mais de um quilômetro de diâmetro, alguns muito maiores. Esses arautos da desgraça se dispersaram pelo sistema, por perto do sol. Cerca de 100 milhões de anos depois, um deles atingiu a Terra. Mergulhando como uma bomba em trajetória íngreme no Nordeste do céu, o corpo que pode ter tido até cinquenta quilômetros de diâmetro, atingiu a costa do que hoje é a península de Yucatan, no México, a vinte quilômetros por segundo, penetrando na crosta e a derretendo. Um clarão ofuscante, seguido de um vendaval de mil quilômetros por hora e um ruído além da imaginação destruíram por completo a vida em toda a região do Caribe e em grande parte da América do Norte, antes que o mundo inteiro fosse bombardeado por explosivos incendiários, produzindo um vento que soprava em fornalha e transformava árvores em tochas. Tsunâmis puxaram a água de todo o golfo do México para o mar antes que uma onda de cinquenta metros voltasse e atingisse a costa avançando mais de cem quilômetros pelo continente. Na estratosfera, o gás dióxido de enxofre gasoso criou nuvens que, junto a poeira, bloquearam o sol, mergulhando o mundo em um inverno que durou anos. Nesse meio tempo, desapareceram todos os dinossauros. A cratera resultante tinha 160 quilômetros de diâmetro. Três quartos de todas as espécies foram extintos, os seres vivos voltaram ao ponto zero"

Voltando à apresentação:

Se hoje o aquecimento global é uma realidade que com frequência causa pânico, dada a iminência da catástrofe, pode parecer estranho que este livro seja capaz de tornar confortável a certeza da extinção.

Mas Uma história (muito) curta da vida na Terra, vencedor do prêmio de livro científico de 2022 da Royal Society, cumpre essa tarefa com vivacidade ao universalizar o fim: não só a vida individual acaba, como a de uma espécie inteira, de um reino, de um bioma, e por que não a de um planeta?

Aos poucos, o medo de desaparecer vai sendo substituído por um doce sabor de pertencimento e continuidade. Não estamos sós.

Viver é Perigoso