
Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
NUM TÔ NEM AÍ !

FINAL DE UMA ERA

O TREM BALA VEM AÍ !

A DECADÊNCIA DO LINGUAJAR PÚBLICO
A derrota da equipe francesa na África do Sul continua nos oferecendo lições. Por exemplo, ela desperta um grande interesse daqueles que estudam a "linguística". Os fatos ocorridos que precipitaram a derrota da ridícula equipe francesa, entre seu segundo e terceiro jogo, foi um fenômeno linguístico.
Vamos resumir a tragédia: nos vestiários, depois de uma derrota, o jogador Anelka, furioso com o treinador Raymond Domenech, disse a ele "vá tomar no c... seu filho da p...". Baixo calão. O L" Equipe, grande jornal de esportes, publicou esses termos em letras gigantes, que tomaram toda a página de capa. Ao ler isso, a França tremeu dos pés à cabeça. E foi o início da loucura. O time francês vai se destruir.
Claro que os jogadores não saem da ENA ? Escola de Administração Francesa e sua linguagem não é a de Marcel Proust. Nos vestiários coisas piores são ditas. Mas, graças ao L" Equipe, esses termos nauseabundos, comuns no vestiários, ficaram impressos. E causaram um escândalo. Assustadores. Uma mulher pode andar de "fio dental" em Copacabana, mas se fizer isso no Palácio do Governo, vai incomodar.
O insulto de Anelka foi examinado em detalhes. "Filho da p..." significa o filho de uma desconhecida, uma "cadela" e um arruaceiro, filho de ninguém. A mãe é uma "p...". E além disso, para seu treinador "filho da p.", Anelka deu um conselho. Que ele "vá tomar no c..." Um insulto atrás do outro. Claro que esses termos deploráveis foram ditos num momento de extrema cólera e por um homem que não tem muita educação. Mas o que é grave - e é por isso que irritou tanto os franceses - é que Anelka se limitou a falar como o resto da sociedade francesa, os intelectuais, os poetas malditos, os burgueses "ligados" utilizam à vontade palavras de baixo calão, é chique. E os responsáveis políticos, os ministros, também, para mostrar que são viris.
As mais destacadas figuras do Estado se submetem a esse aviltamento da linguagem. Poucos dias depois de ser eleito o presidente da República teve uma discussão com o homem que, numa manifestação, o xingou.
Sarkozy, esquecendo-se de que era presidente, vermelho de raiva, gritou (tudo transmitido pela TV): "Vá se f..., seu idiota".
O grave é toda uma nação, desde o seu presidente até um jogador, do poeta ao lixeiro, adotar o mesmo linguajar grosseiro, sem gramática, nem vocabulário. Uma linguagem baixa e insultuosa, rudimentar, invertebrada.
Na Grécia antiga, um "bárbaro" era um homem que não falava o grego, ou falava muito mal. Outro exemplo também pode ser encontrado em Roma no século quinto após Jesus Cristo, pouco tempo antes da queda do Império Romano. No ano 432, um ilustre personagem de Lyon, na Gália romana, Caius Solius Modestus Apollinaris Sidonius, escreveu a um dos seus correspondentes, um certo Argovast, esta mensagem, magnífica e patética, em que falava do crepúsculo de uma civilização: "Na proximidade imediata dos Bárbaros, Argovast, não cometa barbarismos. Da mesma maneira que os grandes chefes antigos, você não maneja bem nem o estilete nem a espada. A pompa da eloquência romana, se ainda existe, abolida há muito tempo nas regiões belga e renana, se refugiou em ti, seja escrevendo ou falando. Embora escrevas no momento em que as leis romanas caem por terra, tua linguagem, ela, não vacila."
Gilles Lapouge – O Estado de S.Paulo – 07/7/2010 (enviado pelo Humberto Chiaradia)
HOJE É O DIA DO ROCK !
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Declarou o grande Frank Sinatra, com certeza, não entendendo o momento: " O Rock and Roll é a mais brutal, feia, desesperada e viciada forma de expressão que eu já tive o prazer de ouvir. Ele é escrito e cantado na maior parte por estúpidos cretinos e por meio de suas reiterações imbecis e letras hipócritas - obcenas - na verdade sujas... o rock consegue ser a música marcial para todo delinquente de costeletas na face da terra."
Declarou também Tom Manoff, compositor e pesquisador: " A boa música é, simplesmente, aquela que leva o ouvinte a um estado mais elevado de sua existência."
Afinal de onde saiu o rock and roll ? (Paul Friedlander)
Em suas origens o rock and roll era essencialmente uma música afro-americana. Os ritmos sincronizados, a voz rouca e sentimental e as vocalizações de chamado-e-resposta características dos trabalhadores negros eram parte da herança da música africana e tornaram-se os tijolos com os quais o rock and roll foi construído.
A fusão do blues rural, com o blues urbano, com o gospel e o jump band jazz, proporcionou, no início dos anos 50, a chamada rhythm and blues, que veio a ser a maior fonte do rock and roll. O folk e a música country, tradicionais estilos brancos, também contribuiram com ingredientes importantes para o inicio do rock and roll. Em meados de 50, essa mistura, proporcionou a catálise musical e emocional para que muitos músicos brancos ultrapassassem os limites da tradicional música country e entrassem na era do rock.
Declarou certa vez, Pablo Casals, o maior violoncelista de todos os tempos: "O rock and roll é veneno posto no som."
A primeira geração de roqueiros clássicos, Fats Domino (Blueberry Hill - 1956) , Bill Haley (Rock Around the Clock-1954), Chuck Berry (Maybellene-1955) e Little Richard (Tutti Frutti-1956), surgiu entre 1953 e 1955.
A segunda geração de roqueiros clássicos, com Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Buddy Holly e os Everly Brothers, surgiu em 1957.
O primeiro sucesso de Elvis, foi uma música de um blues-man (Big Boy Crudup). Foi a sensacional "That´s All Right (Mamma).
Daí para frente...
http://www.youtube.com/watch?v=RAonlWEWYF8
VALE A PENA VER !

FRASE DO DIA
CONTA GOTAS
POBRE ELISA
Elisa é uma jovem que teria sido morta, e o principal suspeito é o goleiro do Flamengo, Bruno. Quando escrevo, ainda não se achou o corpo e Bruno não confessou o crime. Não emito opinião se ele é culpado ou não. Não sou investigador ou juiz. Sei o que saiu na mídia, o que não ajuda. Os repórteres são confusos nas perguntas, falam mal, cheios de "é", ahn", como um locutor da Band, que não emite uma frase corrida, além de ser discursivo e repetitivo.
A moça não tem culpa, caso tenha sido assassinada, de sua própria morte. Mas caiu na ilusão de tanta gente, a da visibilidade. É pensar que, por aparecer na mídia, uma pessoa é mais importante ou melhor que outras. A revista "Veja" trouxe uma reportagem de oito páginas, em que o apelido de "Maria chuteira", caçadora de jogadores de futebol, lhe é associado. São moças que procuram jogadores famosos.
Nos anos sessentas, Andy Warhol, pai do movimento pop, disse que "no futuro, todos seriam famosos por quinze minutos". A busca desses quinze minutos orienta a vida de muita gente. E ligar-se a quem obteve os quinze minutos se torna o alvo de outros. Vi um programa de auditório em que uma menina de uns sete anos foi produzida para parecer uma mulher fatal, e dançou uma música muito sensual. Numa adulta seria lascivo. Numa menina era chocante. Pior foi a palavra da mãe: "Pra filha aparecer na tevê vale tudo". Lamentável declaração de uma pessoa que deveria proteger sua filha e não expô-la como mercadoria para tarados. A mãe sexificou sua filha para mostrá-la como coisa, na televisão.
É a ditadura da visibilidade, o apelo da ilusória fama visual, numa sociedade fútil e sem valores. As pessoas se guiam pelo visual, pela popularização de seu nome, mais que pelo caráter. Uma jovem deveria buscar como esposo alguém de caráter, um jovem decente. Um rapaz deveria procurar uma jovem com quem pudesse construir laços de relacionamento sólidos para edificarem uma vida feliz. Mas no mundo atual, a felicidade está no dinheiro, na fama, na curtição. Ou, como na festa em que Bruno e Elisa se conheceram, em "uma orgia".
Os jovens precisam nutrir uma consciência mais séria da vida. Isto não significa agirem como "velhos", mas compreender que a vida não é como a televisão e a "Caras" mostram. Só se vive uma vez e desperdiçar tempo com valores fúteis não traz realização. Construir um futuro demanda bom senso e visão correta da vida.
O evangelho de Jesus é uma chamada a viver bem. É mais que gritar num culto e almejar bênçãos materiais. É ter compreensão da vida, buscar a Deus, firmar-se em valores que a sociedade chama de "caretas", mas que trazem equilíbrio e discernimento espiritual e moral. A Bíblia ensina a viver e, numa igreja sadia, um jovem sempre será bem orientado para viver.
Alguém dirá que esta palavra é ultrapassada e cheira a naftalina. Mas o cheiro de naftalina é melhor que cheiro de cravo de defunto. Recusar valores e orientação em nome de um progresso, que por vezes é um eufemismo para o "liberou geral", não é atitude sábia. Livrar-se de valores morais em busca da felicidade (?) não é bandeira. É mortalha. A pobre Elisa descobriu isso. Tardiamente.
Não se perca. Busque orientação segura para sua vida. Não procure fama. Procure caráter. Fique com Deus, não com o mundo.
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho (enviado pelo Humberto Chiaradia)
TÉRMINO DA MISSA DA DEZ

Estive em Itajubá nesse final de semana, ou melhor, fui a um casamento em São Lourenço no sábado, e no Domingo fui a Missa das 10hs.(costume antigo)
Na volta passei no supermercado Alvorada em busca das guloseimas que sempre trago e que a família adora: doce de leite Santa Rita, goiabada cascão, queijos,
ricota defumada, etc...
Como você bem conhece...encontrei muuuuuuita gente amiga pelo caminho. Como boa mineira, parei com todos para um dedinho de prosa.
Dentre os encontros o que chamou minha atenção foi com o Chico (ex prefeito).
Confesso que nunca havia trocado uma só palavra com ele.
Cumprimentou-me com um sorriso e como estávamos lado a lado na fila, respondi cordialmente e sorri também. Perguntei-lhe então: você é candidato?
Ele respondeu-me que sim. Aí eu disse: acho que li qualquer coisa no Blog do Zézinho, você conhece?
- É claro. Ele escreve coisas importantes, interessantes e que muita gente tem vontade de falar e não tem coragem. Ele escreve com muita clareza.
Concordei.
Em seguida perguntei a ele o que disputava e ele então, com muita humildade disse:
- Estou disputando a cadeira de deputado Estadual. Na última eleição concorri a deputado Federal mas não fui eleito. Se tivesse ido mais devagar teria ganho.
Agora estou indo de maneira correta. Passando pelas fases normais.
Achei lindo o que ele disse e saí do encontro admirando-o.
Espero que ele tenha sorte nas eleições, pois é nas entrelinhas que conhecemos as pessoas e vi humildade na sua resposta.
Um abraço
Bah