Tomou o barco ontem (26) em Estocolmo, na Suécia, um dos criminosos mais famosos do mundo. Clark Olofsson, envolvido no assalto que de origem à "Síndrome de Estocolmo" em 1973.
Olsson fez algumas exigências: 3 milhões de coroas suecas (quase 700.000 dólares na época) e que Clark Olofsson, um dos mais famosos ladrões de banco do país, que estava preso, fosse levado à agência. Para acalmá-lo, o governo concordou com ambas.
Quando Clark Olofsson chegou, ele assumiu o controle da situação, foi ele quem conversou com a polícia. A chegada de Olofsson fez Olsson se acalmar. Ele tinha muito carisma e falava bem.
A chegada de Olofsson fez Olsson se acalmar. Por isso, a refém Kristin Enmark, que tinha 23 anos à época, rapidamente passou a ver Olofsson como um salvador. As declarações de Kristin Enmark durante o sequestro foram interpretadas pelas autoridades como se tivessem caído sob o feitiço de uma síndrome", que teria retirado seu arbítrio ou capacidade de raciocinar.
A equipe de negociadores tinha um psiquiatra, Nils Bejerot, que analisava em tempo real o comportamento dos criminosos e dos reféns. Ele criou o conceito de "síndrome de Estocolmo", refutado por muitos de seus colegas.
O caso deu origem a um novo conceito: a síndrome de Estocolmo, que se popularizou ao redor do mundo, definida como a atitude favorável ou, inclusive, a atração que pessoas sequestradas podem desenvolver por seus captores.
A crise terminou no sexto dia, quando a polícia invadiu a agência pelo teto e jogou gás lacrimogêneo no local. Olsson e Olofsson se renderam e os reféns recuperaram a liberdade.
Blog: Já comentado no "vivereperigoso", fato acontecido na terrinha no início dos anos 70, em plena ditadura, quando um jovem estudante foi preso por 30 dias por ter proferido comentários ao regime então vivente. Posteriormente, aconteceu, antes de Estocolmo, a "Sindrome de Itajubá", passando o jovem mineiro a tecer louvores aos militares e ao regime duro.
Viver é Perigoso