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sexta-feira, 27 de junho de 2025

ADMIRAÇÃO PELOS CAPTORES



Tomou o barco ontem (26) em Estocolmo, na Suécia, um dos criminosos mais famosos do mundo. Clark Olofsson, envolvido no assalto que de origem à "Síndrome de Estocolmo" em 1973.

Há exatos 50 anos, Jan-Erik Olsson, um arrombador de cofres, entrou armado em um banco de Estocolmo e com uma submetralhadora na mão e sob o efeito de entorpecentes,  tomou os clientes como reféns e os manteve retidos por seis dias. 

Olsson fez algumas exigências: 3 milhões de coroas suecas (quase 700.000 dólares na época) e que Clark Olofsson, um dos mais famosos ladrões de banco do país, que estava preso, fosse levado à agência. Para acalmá-lo, o governo concordou com ambas.

Quando Clark Olofsson chegou, ele assumiu o controle da situação, foi ele quem conversou com a polícia. A chegada de Olofsson fez Olsson se acalmar. Ele tinha muito carisma e falava bem. 

A chegada de Olofsson fez Olsson se acalmar. Por isso, a refém Kristin Enmark, que tinha 23 anos à época, rapidamente passou a ver Olofsson como um salvador. As declarações de Kristin Enmark durante o sequestro foram interpretadas pelas autoridades  como se tivessem caído sob o feitiço de uma síndrome", que teria retirado seu arbítrio ou capacidade de raciocinar.

A equipe de negociadores tinha um psiquiatra, Nils Bejerot, que analisava em tempo real o comportamento dos criminosos e dos reféns. Ele criou o conceito de "síndrome de Estocolmo", refutado por muitos de seus colegas.

O caso deu origem a um novo conceito: a síndrome de Estocolmo, que se popularizou ao redor do mundo, definida como a atitude favorável ou, inclusive, a atração que pessoas sequestradas podem desenvolver por seus captores.

A crise terminou no sexto dia, quando a polícia invadiu a agência pelo teto e jogou gás lacrimogêneo no local. Olsson e Olofsson se renderam e os reféns recuperaram a liberdade.

Blog: Já comentado no "vivereperigoso", fato acontecido na terrinha no início dos anos 70, em plena ditadura, quando um jovem estudante foi preso por 30 dias por ter proferido comentários ao regime então vivente. Posteriormente, aconteceu, antes de Estocolmo, a "Sindrome de Itajubá", passando o jovem mineiro a tecer louvores aos militares e ao regime duro.  

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO


Tomou o barco ontem (26) Boris Cláudio Schifrin, simplesmente Lalo Schifrin, pianista, compositor, arranjador e maestro argentino, dono de uma enorme obra de trlhas sonoras para o cinema e a televisão.

Lalo foi o vencedor de cinco Grammy Awards, além de ser indicado para seis Oscars.

Entre as composições mais famosas de Schifrin, destacam-se os temas de "Missão Impossível" e "Mannix".

Schifrin também foi notável por suas colaborações com Clint Eastwood do final dos anos 1960 aos anos 1980, particularmente na série de filmes "Dirty Harry". 

Em 2019, recebeu um Oscar Honorário da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, "em reconhecimento ao seu estilo musical único, integridade composicional e contribuições influentes para a arte da composição de trilhas sonoras para filmes."

Lalo Schifrin estava com 93 anos.

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