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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

CANTINHO DA SALA

 

Akseli Gallen-Kallela


Akseli Gallen-Kallela, ilustrador e pintor finlandês, nascido em Pori em 1865. Tomou o barco em Estocolmo, Suécia, em 1931.

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO


O Negacionismo climático continua vivo e forte.

Esse pessoal não tem jeito. Por mais que as evidências estejam aí no dia a dia. Catástrofes ambientais potencializadas já não tão naturais acontecem. Seguidamente. Em todo lugar. Em todos as estações. Numa rapidez impressionante. Já são o novo normal. Água muita água no Saara e seca na Amazônia por ex.

E aí como não podem mais negá-las passa-se a desacreditá-las. Como nas guerras a primeira vítima aqui é a verdade.

E não é que nessas duas últimas que varreram os Estados Unidos. Furacões Milton e Helene. Pessoas que se julgam importantes (principalmente políticos de extrema direita ligadas a Trump e ele próprio) divulgam nas redes que o governo americano atual manipula o clima e as catástrofes . Para atingir e prejudicar estados de maioria republicana.

E pessoas dão credito para uma asneira dessa.

Já está sendo chamado de negacionismo 2.0.

A ciência está provando que o aquecimento das águas do mar catapultam eventos como furacões. O exemplo da panela no fogão com água fervendo vem a calhar. A temperatura da água do mar funciona como um aumento da chama do gás. Mais calor maior vaporização. Mais vapor d’água maiores furacões e tempestades.

A desinformação está indo tão longe que já existe um campo novo de estudos: a Agnotologia. Que se define como a investigação de sistemas de produção, manutenção estruturais da ignorância e incertezas na opinião pública. O rebaixamento da credibilidade científica deve ter a ver com o grau de desamparo. Das pessoas comuns. Diante do sofrimento que a mudança do clima já vem trazendo. E vão trazer ainda mais.

Desinformação presentes majoritariamente nas redes sociais. “Eu não entendo do assunto mas acompanho no meu grupo na internet.” Dizem muitos
Ai postaram qualquer coisa nas redes virou verdade. Mesmo que seja mentira. Principalmente em grupos fechados. Vimos o exemplo aqui durante o processo eleitoral de 2022.

Onde isso vai parar?

E pode piorar muito se Trump for eleito. Aos 78 responsabilidade? Nenhuma! Tão irresponsável como as dancinhas ridículas e trejeitos.

Que Deus nos perdoe e ajude.

Mercado-Lógico

Viver é Perigoso

AINDA SOBRE A CHINA



Em novembro, o presidente Xi Jinping fará visita de Estado ao Brasil. Desde 2009, a China é o nosso maior parceiro comercial. N o ano passado, tivemos superavit recorde de US$ 51 bilhões com o país.

Possível adesão do Brasil à nova rota da seda pretende aproximar a China do mundo exterior com investimentos e projetos de infraestrutura. Uma série de acordos trouxe acesso a mais recursos, como petróleo, gás e minérios, especialmente com a expansão do foco da iniciativa para a África, América do Sul e Oriente Médio. Cerca de US$ 19,1 trilhões (R$ 96,5 trilhões) em mercadorias foram comercializadas entre a China e os países da nova rota da seda na última década.

Hoje, podemos apreciar de longe, a partir do lago do Parque da Cidade, o Centro Tecnológico para o Pré-Sal Brasileiro, construído na parceria da Petrobrás, da China Southern Petroleum Exploration and Development Corporation, a francesa Total, a Anglo Holandesa Shell, com a Nossa Escola (Núcleo de Separadores Compactos).

Viver é Perigoso

DESABAFO


" Está muito difícil defender o STF ultimamente. O Estadão, recorde-se, esteve na vanguarda do apoio ao Supremo quando a Corte, de modo destemido, ajudou a desbaratar o golpismo que foi urdido pelos inconformados com a democracia durante o tenebroso mandato do Jair na presidência.

Mas hoje não há mais ameaça que justifique a excepcionalidade hermenêutica e moral que alguns dos seus ministros parecem reivindicar, pairando, como deuses olímpicos, acima do bem e do mal. E isso, obviamente, é indenfensável para os que, como este jornal, prezam os princípios mais comezinhos da República...

Basicamente, só há duas saídas para essa crise de confiança por que passa o Supremo há mais tempo do que seria suportável pela democracia brasileira. 

A primeira está em andamento no Congresso e tem o objetivo de conter a ação do STF por meio de Propostas de Emenda à Constituição e projetos de lei.

Não é a saída ideal, haja vista que implica uma politização que pode levar a resultados muito distintos - e mais perigosos - do que os esperados.

A outra saída é a tão ansiada autocontenção. Mas, para que se autocontenham, é óbvio, primeiro os ministros do STF precisam admitir que erram.

E por hora não há sinal de que Suas Excelências deixaram de confundir a toga que vestem com a Égide de Atena. "

O Estado de São Paulo (16/10/2024)

Viver é Perigoso

EQUILÍBRIO FISCAL

 


Viver é Perigoso