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quinta-feira, 24 de abril de 2025

MIDNIGHT SPECIAL


Quando chegou a Nova York, em janeiro de 1961, Bob Dylan era um jovem magro e sem dinheiro, com um saco de papel cheio de gaitas baratas. Daquelas descartáveis. 

Em sua primeira noite na cidade, ele estreou tocando gaita no Café Wha?, um clube que ele descreveu em suas memórias como "uma caverna subterrânea mal iluminada, de teto baixo e sem álcool, como um grande salão com cadeiras e mesas".

Naquela época, Harry Belafonte (cantor, ator e ativista dos direitos civis), conhecido por popularizar o calipso internacionalmente, estava trabalhando em uma nova versão de "Midnight Special", uma canção folclórica tradicional originária das prisões do sul dos Estados Unidos.

Belafonte preparou a sessão nos estúdios da RCA em Webster Hall, Nova York. Entre os músicos que ele contratou para a gravação estava o pioneiro do blues Sonny Terry. Mas ele não apareceu. Por indicação do seu guitarrista, Millard Thomas e por não ter outra escolha, Belafonte mandou contratarem Dylan.

Um garoto magro apareceu, e ele tinha um saco de papel cheio de gaitas em diferentes tonalidades. Ele tirou uma da bolsa, mergulhou na água, fez uma tomada e ficou magnífico. Terminando, ele foi em direção à porta, jogando sua gaita na lata de lixo no caminho.

Belafonte, que estava observando, ficou irritado e se perguntou se aquele gesto era um sinal de desdém ou desrespeito à sua música. Mais tarde, ele descobriu que Dylan comprava seus instrumentos na Woolworth’s. Eram baratos, e depois que você os molhava e tocava com tanta força quanto ele, não serviam mais.

Dylan recebeu US$ 50 por seu trabalho acompanhando Harry Belafonte na canção folclórica tradicional "Midnight Special" (1962), que entrou para a história porque supostamente continha a primeira gravação oficial da faixa-título de Bob Dylan. 

Posteriormente, descobriu-se que em setembro de 1961, Dylan já havia participado tocando gaita no terceiro álbum da cantora folk Carolyn Hester, no Columbia Studios, em Nova York, embora seu álbum só tenha sido lançado no final de 1962. Esta seria então a primeira sessão oficial de gravação de Dylan.

El País

Viver é Perigoso

ZÉ FERINO

 


Encontro de esbarrão com o Sr. Zé Ferino, logo cedinho na fila da Padaria Morro Chic.

- E aí Sr. Zé, parece que vai esfriar.

- Camarada, li agora cedo na previsão do tempo. Não gosto de frio.

- Sr. Zé, outro dia nós comentamos sobre a saída do Secretário Municipal da Indústria e Comércio. Estranho como numa das áreas mais preocupantes da cidade ainda não foi reconstituída a equipe.

- Calma Camarada, a escolha do novo secretário já deve estar concluída. Pode ser que a pessoa escolhida esteja apenas acertando sua situação para ocupar o cargo.

- Éh...faz sentido.

Viver é Perigoso  

OBSERVADOR DE CENA


Algumas observações sobre o comentário de 21/04 *Trump estava certo:* as tarifas dos EUA estão colapsando a classe média chinesa. *Karina Michelin*

Ainda bem que quem o enviou não concorda com tudo que está escrito, como ele diz no final.

Senão vejamos:

O impacto provocado pelas tarifas evidentemente não atinge só os chineses. Impactam o mundo todo e também e principalmente os americanos. 

Nada mais ilustrativo que as opiniões do Diretor do FED Jerome Powell.o Banco Central Americano. “As tarifas são maiores do que aquelas que os analistas previam e certamente maiores do que esperávamos, mesmo no nosso cenário mais extremo. A guerra tarifária pode complicar a capacidade da instituição de controlar a inflação e, ao mesmo tempo, maximizar o mercado de trabalho E tb. do Secretário do Tesouro dos EUA que diz que guerra comercial é 'insustentável'. Scott Bessent também afirmou que espera que países cheguem a acordo para acabar com restrições tarifárias.

Sobre as informações colhidas no blog ZeroHedge eu procuraria uma fonte mais confiável. O ZeroHege já chegou a ser banido do Twitter. Algumas informações desabonadoras sobre o blog estão na Wikipédia.

Sobre a dívida da China com os EUA de 1 trilhão de dólares procurei e não a encontrei nenhum dado. Assim como o comentarista que já perguntou sobre isso solicito ajuda para comprová-la. Já a dívida dos EUA com a China esta sim tem comprovação e está perto de 900 bilhões de dólares em títulos do Tesouro Americano. O Japão é o maior credor dos EUA, esses sim tem 1 trilhão.

Por fim se as tarifas do Donald são uma defesa contra a desindustrialização, por que ele as aplicou contra países que não são superavitários na balança comercial com os EUA? Como o Brasil. Então nesse raciocínio a desindustrialização será transferida para nós?

É isso que o comentarista conterrâneo deseja?

Observador de Cena

Viver é Perigoso

ÊPA !

 

Viver é Perigoso