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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

CANTINHO DA SALA



Provérbios Holandeses é uma pintura de óleo sobre madeira feita em 1559 pelo artista flamengo Pieter Bruegel. 

Mostra uma cena em que os seres humanos e, em menor medida, animais e objetos, oferecem ilustrações literais de provérbios da língua holandesa e expressões idiomáticas.

Tradicionalmente, as pinturas de Bruegel mostram o absurdo, a maldade e a loucura dos seres humanos, e esta não é exceção. O título original do quadro, O Manto Azul ou A Loucura do Mundo, indicam que a intenção de Bruegel não foi apenas ilustrar os provérbios, mas sim catalogar a loucura humana.

Muitas das pessoas retratadas mostram características claras que Bruegel usava para retratar tolos.

Viver é Perigoso

ESPERANÇA NA POLÍTICA



" Meus amigos concluíram que eu estava com com a alma doente, deprimida, precisando, talvez, do auxílio de um psiquiatra.

Tranquilizem-se. De fato perdi as esperanças. Mas não por ter ficado deprimido. Perdi as esperanças no momento em que me decidi a acreditar naquilo que os meus olhos têm estado a me dizer pela vida afora.

A perda da esperança pode ser um momento de lucidez.

Poucos se dão conta de que, por vezes, é preciso perder as esperanças a fim de voltar a viver. Perder a esperança é ter a coragem para reconhecer que o que está morto realmente morreu.

E, com os mortos, só existe uma coisa a ser feita: que sejam enterrados.

Enquanto os mortos não são enterrados, a vida fica paralisada, á espera. Uma vez enterrados, perdidas as ilusões, voltamos dos cemitérios para a vida. É preciso que os mortos sejam enterrados para que os vivos tenham permissão de viver.

Perdi a esperança: enterrei a política oficial, essa dos partidos, dos comícios, das carreatas, das promessas, do "tudo isso te darei se votares em mim"

Política é caçada. Políticos são caçadores cuja presa é o poder. Mas todo o caçador sabe que o segredo da caçada depende da capacidade de ocultar, dissimular, enganar. Põe, nas armadilhas escondidas, as iscas mais apetitosas. Preparam-se as armadilhas...jogam-se as iscas: todos sem exceção, são iguais em seu discurso - falam as mesmas coisas, as que são sempre faladas.

Foi esse cheiro de engano, essencial à caçada do poder, que perturba o meu nariz, revolve a meu estômago, que me convenceu que algo estava em decomposição. E se algo está apodrecendo, passou da hora da esperança e chegou a hora do enterro.

A conclusão me parece inevitável: não é razoável ter esperanças de que, de tais cisternas de água suja, água boa de beber, venha a correr.

Tranquilizem-se os meus amigos. Não estou deprimido - o que me deprimia era a lenta agonia. Mas agora que enterrei o defunto, passado os dias de luto, estou em paz comigo mesmo e posso dedicar-me às coisas que julgo merecedoras do meu amor. Perdida uma esperança, outra nasce em seu lugar. Como o capim que brota sob a primeira chuva, depois da devastação da queimada. "

Rubem Alves

Blog: Ao contrário do grande escritor Rubem Alves, a minha esperança ainda segue viva. Meio que cambaleante, mas viva.

Viver é Perigoso

POESIA, NESSA HORA ?


Se as coisas são inatingíveis… ora!

Não é motivo para não querê-las…

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!


Mário Quintana

Viver é Perigoso

MOMENTOS MÁGICOS


Cena mágica do filme Picnic, com Kim Novak e William Holden.

O interessante dessa cena é que ninguém sabia dançar…mas ninguém se importou nem um pouco. Ao som da linda e lânguida canção “Moonglow”, a tremenda sensualidade da sequência de dança em Picnic continua a ser o principal motivo, entre tantos, pelo qual esse filme não sai da cabeça dos que o viram.

Viver é Perigoso

LANÇAMENTO - CADEIRA - MODELO PARA DEBATES

 


Viver é Perigoso

ZONA FRANCA DE MANAUS

 


Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO


Cidades afundando

Outro dia comentamos sobre o Canal do Panamá. Que já não tem água para as eclusas transporem navios de grande porte. Devido a falta de chuvas. Do Pacífico para o Atlântico e vice versa. 

Sua recuperação operacional seria a obra mais emblemática das adaptações às mudanças. Ledo engano. Hoje a obra mais emblemática seria a construção de uma nova capital na Tailândia. Jacarta a atual está afundando. Ao ritmo assustador de 7,5 cm médios ano! Já partiram para construir uma nova cidade: Nusantara.

A megalópole Jacarta de mais de 11 milhões de pessoas está com boa parte abaixo do nível do mar. E lembremos que o mar já está subindo. E ela continua afundando. Gerando problemas de saneamento. Saúde. Transporte. E inundações. 

E a causa do afundamento é o fenômeno chamado subsidência. Uma das causas do fenômeno está ligada à exaustão dos recursos naturais. Extração abusiva de água subterrânea. Outro: urbanização acelerada e desordenada.

Alguma semelhança com nossas cidades? 

P. ex.: órgãos estaduais brasileiros. Que concedem a licença (outorga) para extração de águas subterrâneas não têm a mínima ideia de quantos poços artesianos dos aquíferos confinados foram abertos. Principalmente durante a crise hídrica de 2014/15. Estimam-se em dezenas de milhares. 

Lembram da crise? Uso do volume morto do Cantareira, transposição de bacias, racionamentos e que tais. Proliferam também para aumento das captações clandestinas as tarifas elevadas. Dos serviços de água e esgoto.

Outros casos de afundamento? Aqui mesmo: Maceió. Extração sem controle do sal gema. Ou já esquecemos?

E Jacarta não está sozinha. Estão afundando menos mas estão: Pequim, Cidade do México, Houston e Washington. Todas pelas mesmas causas.

Mercado- Lógico

Viver é Perigoso

PREPARO

 

Viver é Perigoso