José Leonilson Bezerra Dias, simplesmente Leonilson, moço nascido em Fortaleza em 1957, foi um pintor, desenhista e escultor brasileiro.
Em 1961 mudou-se com a família para São Paulo. Entre 1977 e 1980 cursou educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
Sua primeira viagem ao exterior acontece em 1981. Em Madrid, Leonilson realiza sua primeira exposição individual na Galeria Casa do Brasil. Em 1982 volta à Europa e viaja pela Itália, Alemanha e Portugal. Em 1985 expõe individualmente na Galeria Pellegrino, em Bolonha. No mesmo ano, participa das Bienais de São Paulo e Paris.
Mas é nos primeiros anos da década de 1990, que o artista firma-se como um dos destaques no panorama cultural brasileiro, com uma obra contundente, expressando como nenhum outro, os dramas e as angústias do homem contemporâneo.
Nesse ano (1990), vai a Londres (duas vezes), Nova York, Paris, Veneza e Amsterdã, com exposição individual na Pulitzer Art Gallery. Recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no Salão Nacional.
Em março de 1991 inicia as ilustrações da coluna semanal de Barbara Gancia no jornal Folha de S. Paulo, até maio de 1993. Viaja para Nova York, Los Angeles e Chicago. Em agosto, um teste revelou que era soropositivo ao vírus HIV e a convivência com a doença domina por completo a sua obra.
A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos de sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo.
Seu último trabalho foi uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1993, tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida.
Leonilson, tomou o barco em São Paulo em 1993 com 36 anos, deixando uma obra autêntica, com a qual buscou incansavelmente a intensidade poética individual.
Na Bienal de São Paulo de 1998, foi homenageado com uma sala especial. A imagem de uma escultura foi o motivo do emblema do evento.
Viver é Perigoso
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