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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

MERCADO LÓGICO



A CRISE CLIMÁTICA E AS CRIANÇAS

Justiça climática conceito criado a mais de 25 anos. Tenta definir como os desastres provocados pelas mudanças climáticas atingem grupos humanos. De maneiras diferentes.

Com base de dados do IPCC – O Painel Intergovernamental Sobre as Mudanças Climáticas da ONU. Principal órgão científico voltado ao tema. Porque já se considerava que as comunidades mais afetadas seriam as que historicamente menos contribuíram para o fenômeno. Pobres. Mulheres. Idosos. Crianças. Pessoas com deficiência. Negros. Indígenas. Ribeirinhos. Quilombolas. São alguns dos grupos vulneráveis citados por especialistas.

Vamos falar das crianças.

OMS. Unicef. IPCC e Associação Pediátrica do EEUU concluíram que os desastres naturais atingem mais sensivelmente os pequenos. Por sua constituição ainda em formação. Física e mental. Crianças tem mais dificuldade para regular a temperatura corporal. Como temos tido sucessivas. Recorrentes ondas de calor. O efeito é drástico. Nas enchentes e alagamentos dependem dos humanos para se protegerem. Ou da assistência social.

Poluição do ar também as afeta mais que os adultos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria as crianças inalam mais ar por quilo de peso corporal. E absorvem mais poluentes em relação aos adultos. Enquanto seus pulmões estão em formação.

Com seu cérebro ainda desenvolvendo elas dependem de boa alimentação. Logicamente. Mas também de interação com seu meio ambiente. Seu círculo social e escolar.

Quando os desastres acontecem onde são abrigadas as pessoas? Nas escolas. E aí comprometem também a educação.

Mais uma discussão importante para que façamos alguma coisa. Afinal elas as crianças são o futuro.

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