Resolvi ajeitar os meus livros. Manuseando um por um dos mil e tantos. Com paciência nunca vista, tirando o pó, observando anotações e marcadores.
Fiz diferente. Ao invés de colocar em destaque os mais admirados, resolvi separar e ajeitar numa estante própria, aqueles mal amados, ou sejam, os mal lidos.
Para mim a leitura deve pegar força a partir da décima página. Terrível ler ou apenas olhar, saltando páginas e buscando ler as últimas.
Ao mal amado não é dado o fim. Fica por perto recebendo um olhar vez por outra e quase sempre atuando como suporte para seus companheiros em cartaz.
Confesso que, entre os mal amados, encontram-se exemplares aclamados. Simplesmente, não nos demos bem.
Assustadoramente chegam a quase 50. Uns merecedores das sombras. Outros por injustiça e até mesmo pirraça.
Resovi encará-los e tentar por um fim nessa estranha animosidade.
Em agosto, mesmo a contragosto, estarei me aproximar de Thomas Mann e sua Montanha Mágica e até sentar-me na rede com James Joyce e o Ulysses.
Viver é Perigoso
Um comentário:
Senhor Doutor Zela Dor!!!!
Tá postando coisa de mais, assim ninguém acompanha.
Sugestão: posta só coisa da terrinha, é melhor!!!
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