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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

ELAS NO PODER



Nesta terça-feira, o México viveu um dia histórico sem exagero no adjetivo. A faixa presidencial foi colocada sobre um vestido marfim com bordados, o de Claudia Sheinbaum Pardo, a primeira mulher a alcançar a mais alta dignidade do país após 200 anos de República e depois de 65 homens, generais e civis, a precederem.

Para os poucos que estão chegando agora, Claudia Sheinbaum Pardo nasceu na Cidade do México em 1962, vinda de uma família judia secular. Seus avós emigraram na década de 1920 da Lituânia e de Sofia. É filha do engenheiro químico Carlos Sheinbaum Yoselevitz e da bióloga, professora emérita da Faculdade de Ciências da Universidade Nacional Autônoma do México.

Claudia Sheinbaum é Ph.D. em engenharia de energia e autora de mais de 100 artigos e dois livros sobre energia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Ela contribuiu para o Paine Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007.

Foi Prefeita da Cidade do México. Seu governo foi caracterizado por questões ecológicas e uma forte política social, criando infraestrutura (transporte para abrir os subúrbios, universidades, etc.) e distribuindo ajuda social nos bairros mais pobres. Em termos de segurança, a taxa de homicídios foi reduzida quase pela metade durante seu mandato.

Foi casada (1986/2016) com Carlos Gispert. Deste casamento tem uma filha Mariana, nascida em 1988 e madrasta de Rodrigo Ímaz Alarcón, nascido em 1982. Em 2023, Claudia Sheinbaum casou-se com Jésus Maria Tarriba, físico e analista de riscos do Banco do México.

Viver é Perigoso

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