Dia 8 de julho de 1935: um rapaz de 20 anos que estava à procura de um amigo, com quem tinha combinado jantar, entrava por engano, numa capela de Paris. Chamava-se André Frossard. Era filho do líder sindical L.O. Frossard, jornalista e primeiro-secretário do Partido Comunista Francês.
Dizia-se "cético e ateu de extrema esquerda. Ainda mais do que cético, ainda mais do que ateu, indiferente e ocupado em coisa bem diversa do que um Deus que nem pensava mais negar".
Cinco minutos depois, saía de lá "católico, transportado, levantado, retomado e envolvido pela onda de uma alegria inexaurível".
O impacto existencial dessa conversão ficou registrado num livro que ocupou muito tempo as listas dos best-sellers: Deus Existe, Eu O Encontrei.
André Frossard, jornalista de prestígio, cronista do Figaro, redator chefe da revista Temps Présent e de 1988 até a sua morte, em 1997, membro da Academia Francesa de Letras, faz parte daquela estirpe de intelectuais que cinzelam a cultura dos povos.
Recebi o meu exemplar de presente do grande amigo de São Gonçalo do Sapucaí, desde os tempos jurássicos, Wellington Etrusco. Foi importado da Esfera Livros - Portugal.
Maravilha.
Viver é Perigoso
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