O presidente da Argentina, Javier, incendiou, na sexta-feira (14) o mundo das criptomoedas com sua conta X.
Escreveu Javier aos seus 3,8 milhões de seguidores junto com o link para o site do projeto, a etiqueta da moeda promovida e o contrato de token para quem quisesse colocar suas economias na carteira criptografada Solana.
Depois da publicação do presidente, seu valor cresceu exponencialmente, de décimos a um pico de US$ 4.978.
Resultado: $Libra ganhou milhões de dólares em poucos minutos, o mesmo tempo que levou para entrar em colapso, deixando um rastro de perdas. Os detentores originais da moeda começaram a vender com lucro de milhões, mas o valor do ativo despencou em seguida, caindo para US$ 0,19.
A manobra é conhecida no trading digital como uma espécie de "puxada de tapete".
Quando a situação já estava insustentável, Javier apagou sua mensagem e tentou um esclarecimento. “Há algumas horas publiquei um tweet, como tantas outras inúmeras vezes, apoiando um suposto empreendimento privado com o qual obviamente não tenho ligação. Não conhecia os detalhes do projeto e depois de me interiorizar decidi não continuar a divulgá-lo (por isso apaguei o tweet)”, escreveu na madrugada deste sábado (15).
Não houve nenhum pedido de desculpas aos atingidos, mas houve um ataque contra aqueles que o criticaram e o acusaram de ser um fraudador.
A empresa por trás da $Libra, a Kip Network, também fez a sua parte. “Hoje foi o lançamento do projeto Viva La Libertad. O Presidente Javier não esteve e não está envolvido no desenvolvimento deste projecto, como ele próprio mencionou. “Esta é uma empresa totalmente privada”, escreveram na sua conta oficial.
Viver é Perigoso
6 comentários:
Viva la liberdad, carajo. Jajajaja
Trumpistas nacionais beijaram a morte a troco de nada
Frenesi será lembrado por cada brasileiro que perder o emprego por causa das tarifas protecionistas
O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro festejou freneticamente a eleição do Donald . Sua mulher e um de seus filhos foram às festas periféricas da posse, e o governador Tarcísio de Freitas enfeitou-se com o boné trumpista.
Registre-se que esse tipo de servidão voluntária é coisa nunca vista na história de Pindorama. Nenhuma relação de presidente brasileiro com americano foi tão estreita quanto a de Emílio Médici com Richard Nixon. Em 1971, quando o general visitou-o na Casa Branca, ele festejou: "Para onde for o Brasil, irá o continente latino-americano." Bingo. Anos depois, Chile, Uruguai e Argentina eram ditaduras militares.
Um homem branco sentado, vestido com uma camisa azul e um boné vermelho. Ele ajusta a aba da frente com a mão direita e a parte de trás do boné com a outra mão
Os palacianos exultaram, mas o embaixador Mário Gibson Barboza, chanceler de Médici, não achou a menor graça e comentaria: "Foi um verdadeiro beijo da morte."
Os trumpistas nacionais beijaram a morte a troco de nada. Cada brasileiro que venha a perder seu emprego por causa das tarifas protecionistas de Trump haverá de se lembrar do frenesi nativo.
Sábio foi o petista que teve a ideia do boné: "O Brasil é dos brasileiros."
Da coluna do Élio
A janela de Overton
Outro dia me deparei com o termo que não lia nem ou ouvia faz tempo. Segundo o cientista político e criador o americano Joseph Overton (1960-2003) serve para designar o arco de ideias consideradas aceitáveis pela opinião pública em um determinado momento. Medidas muito extremas fora dessa janela tomadas por governantes ou políticos podem ser rechaçadas pela população de um pais.
Para os que estão chegando agora, ano passado o quase presidente de fato Elon Musk escreveu sobre a provável eleição do Donald: "A brisa refrescante de uma janela de Overton bem aberta".
Estamos assistindo à aplicação da teoria? Sim. É característica dos governos de direita eleitos mas com propensões autoritárias. Alguém se lembra do Jair? Esquerda? A mesma coisa.
Donald é mestre no assunto. Copiando o mote do petróleo o drill baby dril vem agora “test baby test”. Normatizando o que há pouco tempo era impensável. Exemplo? A proposta de limpeza ética na Faixa de Gaza. Israel que caminha para o autoritarismo comprou imediatamente a ideia. Colocar deportados em Guantánamo é outra. Não dar cidadania aos filhos de imigrantes nascidos no EEUU outra.
Finalmente nos deparamos com o esgarçamento dessa janela. A afirmação dele Donald e do seu gerentão, ou meio presidente Elon, de não cumprir decisões judiciais.
Tudo que está sendo decidido contrariamente na justiça acabará chegando na Suprema Corte onde o conservadorismo é a marca atual. Vamos ver como será o comportamento dos magistrados quando a democracia e a separação de poderes ficar em patente risco.
Observador de Cena.
O Brasil é dos brasileiros?
Faz um L cumpanheiro.
A hipocrisia é muito grande..
Nosso povo é massa de manobra e como disse o Pelé, não sabe votar.
Por isso...
Tamu ferrado mesmo e merecemos.
só nós que não sabemos votar? soubemos votar em 2018?
donald assumiu seu segundo mandato presidencial encarnando a figura de dono do mundo.
enquanto elon dá mostras de ser dono de donald.
ao menos foi o que indicou também nesta semana o menino x, pequeno filho do bilionário que mandou o presidente americano calar a boca no salão oval em esquete que rodou as redes, os sites e os jornais.
elon riu.
realmente hilário.
votaram em donald e elon e o pequeno x quem governam.
uma vez o rei da espanha juan carlos disse ao ditador hugo chaves " por que não te calas?"
ironicamente quem disse para o donald foi uma criança sabida
se o eleitorado americano, teoricamente o mais instruído do mundo vota assim, tenho que concordar, estão e tamu ferrado.
Nos USA não é o eleitor q decide...tem um sistema diferente...
Por aqui continuamos ignorantes mesmo...principalmemte na política...
O povinho merece.
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