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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

OBSERVADOR DE CENA



NA ERA DAS ORDENS EXECUTIVAS QUE PRETENDEM RESOLVER TUDO. UMA UTOPIA SEM DEMOCRACIA

Lembrando:

Hannah Arendt: "As piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança".

Edmund Burke: “Só uma coisa é necessária para que o mal vença, basta que os homens de bem não façam nada.

O boquirroto Donald está com tudo. Dizendo que está cumprindo promessas de campanha. E deem-lhes ordens executivas (decretos presidenciais).

O Donald pertence a uma elite empresarial que acha que governar é como tocar empresas. O chefe mandou será executado e os problemas resolvidos. Presidente = CEO. Por isso está na companhia de Musk, Bezos , Zukenberg e um desconhecidos para nós, mas outro bilionário: Peter Thiel. Todos conhecidos por lá como “O Reich do Silício.” Como sugerido pela denominação, ideais autoritários proliferam ali. O braço levantado igual a saudação nazista de Elon Musk outro dia na posse do Donald não foi por acaso.

Diz o dito que “política é a arte de somar”. O modelo americano implantado e que está aí, por enquanto não soma.

Em suma, a política foi criada para regular os conflitos sociais. Conflitos sociais não se resolvem por Ordens Executivas e conchavos políticos/empresarias entre Presidente e ricaços. Está aí uma prova: Donald decretou a suspensão da emissão de passaportes com gênero X. Quer dizer “ordenou” que milhões de pessoas LGBT virem homens e mulheres a partir de agora. Mais uma loucura entre outras.

Noutra frente está o ataque a cultura e a ciência. Verbas estão sendo cortadas a esmo. Para pesquisas, congressos, seminários, institutos de saúde, e outros. Inclusive para a pesquisa espacial. 

Cabe a pergunta: teriam os americanos chegados a Lua se Eisenhower e Kennedy tivessem cortados verbas da Nasa na década de 60?

Observador de Cena

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Um pitaco para corroborar a boa análise do colega Observador. Diferenças para gerenciar empresas e governos
Empresas podem fazer tudo que a lei não proíbe. Governos só podem fazer o que a lei permite.
Noutra ponta lembremos de: "Governantes que não entenderam o mister de servir ao povo, de servir ao sonho de construir uma sociedade cada vez mais harmoniosa. E o vício do mau exercício do múnus público faz com que a essência da pessoa que governa se desfigure. Já não se sente um homem, mas um semideus capaz de fazer o que quer, de tratar o outro com arrogância, de se sentir eternamente num patamar superior. Tola visão de medíocres governantes que perdem a grande oportunidade de vivenciar a felicidade na arte de fazer uma política que seja afetiva e libertadora. Perdem a oportunidade de entender que o serviço é uma oferenda à magia do encontro humano na busca pela verdadeira paz. Não aquela que se firma pela ausência de guerra, mas aquela que se firma por uma elevação da pessoa humana que começa a entender melhor esse fascinante exercício da vida." Gabriel Chalita
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