"Chegamos ao ponto de normalizar que, em muitos países supostamente civilizados, se uma pessoa mata uma mulher se chama feminicídio, e isso gera a uma pena mais grave do que se mata um homem, apenas pelo sexo da vítima, legalizando, assim, que a vida da mulher vale mais que a do homem".
Milei
O crime de feminicídio foi incorporado ao Código Penal argentino em 2012, ainda que não literalmente. Considerou-se esse delito como um agravante do homicídio ao se estabelecer que quando um homem mata uma mulher motivado por violência de gênero, os juízes deverão dar-lhe pena de prisão perpétua. Dados oficiais mostram que quase 2.500 mulheres foram vítimas desse crime em dez anos, de 2014 a 2023.
Nesta sexta-feira (24) o próprio ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, disse em sua conta no X que será eliminada a figura jurídica do feminicídio. "Durante anos usaram a mulher para encher os bolsos e prejudicar os homens".
Viver é Perigoso
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