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domingo, 12 de janeiro de 2025

MOÇA BONITA

 


Outro encantamento que sempre disputou com Édith Piaf a minha admiração.

Maria Anna Cecilia Sofia Kalogerópulos, simplesmente Maria Callas, soprano absoluto, saudada como "La Divina".

Esclarecendo que não entendo e não sou chegado às óperas. Desde sempre acompanhei pelo noticiário, com vivo interesse, a vida de Maria Calas.

Esperando a exibição no Brasil do filme "Os últimos dias de Maria Callas", do diretor Pablo Larrain, com Angelina Jolie no papel principal.

Para os poucos que estão chegando agora, a Diva nasceu na Grécia em 1923 e tomou o barco em Paris em 1977.

Em visita a Paris, tive o cuidado de passar pela Avenue Georges Mandel, onde ela viveu seus últimos anos, desde 1975, curtindo a fossa provocada pela sua separação do armador grego Onassis, então com a Jacqueline ex - Kennedy, em companhia da governanta Bruna e do mordomo Ferrucio.

Lógico que passei pelo Cemitério Pere Lachaise, onde existe um memorial em seu nome, uma vez que suas cinzas, a seu pedido, foram atiradas no Mar Egeu.

Não muitos sabem que a Diva teve em 1960 um filho com Aristoteles Onassis, um menino, a quem batizou de Omero Lengrino. De parto prematuro o bebê não resistiu e foi-se no dia seguinte. Todo o mês ela ia a Milão visitar o túmulo.A partir daí, Maria entrou em uma forte depressão que a acompanhou até o fim de sua vida.

Cena do filme citado acima, descrita por um comentarista:

O mordomo está convencido de que Callas deve procurar um médico para falar de todos os remédios que ela está tomando.

"O que você tomou?", pergunta o mordomo, quando a patroa visita seu armário repleto de remédios. "Tomei liberdades a vida inteira", responde ela, "e o mundo tomou liberdades comigo."

Callas, um ícone. Esteve se apresentando no Brasil, nos Teatros Municipal de São Paulo e do Rio de Janeiro. Não pude ir. Estava com apenas 4 anos de idade em 1951.

Viver é Perigoso

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