O mercado acompanha a disputa judicial entre a CSN - Cia Siderúrgica Nacional e o grupo Ternium/Techint em torno das ações Usiminas, que já dura 10 anos.
Começou em 2011, quando a CSN iniciou um movimento de compra de ações da Usiminas. A ofensiva da empresa foi vista por analistas e especialistas do setor como uma preparação para uma proposta hostil de compra da concorrente.
Pois bem, a CSN é controlada pela família Steinbruch, mas exatamente, pelo Sr. Benjamim Steinbruch, um empresário que costuma a recorrer a todos os meios jurídicos para defender os seus negócios.
Pois bem, originalmente, a família se destacou no ramo textil com a Vicunha, até arrematar em 1993, a CSN em leião de privatização.
Em priscas eras, a Vicunha teve uma fábrica em Itajubá, localizada no Bairro da Varginha, nas proximidades do Batalhão. Registre-se, prédio doado pela Prefeitura Municipal, nos tempos do Prefeito Rosemburgo Romano.
Decidindo fechar sua unidade industrial, coube-me, não sei a razão, procurar o abastado empresário em São Paulo e tentar conseguir a devolução do imóvel, que seria de imediato cedido para outro possível investidor.
Consegui ser recebido pelo Sr. Benjamim, em seus escritórios na Rua Bela Cintra, indicado por um patrício, amigo comum, que teve o cuidado de adiantar sobre as características do empresário.
Ele ouviu-me até com razoável atenção, entre uma chamada telefônica e outra.
No final da conversa, ele levantando-se e estendendo a mão num cumprimento disse:
- Entendo bem o assunto, mas não concordo. Se vocês fizeram um mal negócio não sou eu que irei fazê-lo.
Virei as costas e de volta para a terrinha, sugeri que a Prefeitura entrasse na justiça contra a Vicunha. Por bem, julgaram melhor esquecer o assunto. Bom, pois estaríamos na justiça até hoje, possivelmente gastando tubos.
Em tempo, até há algum tempo, o Sr. Steinbruch era proprietário de uma grande área situada na Av. Poços de Caldas, adquirida por ele como investimento.
Viver é Perigoso
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