Robert Allen Zimmerman, simplesmente Bob Dylan, é um cantor, compositor, escritor, ator, pintor e artista visual norte-americano, e uma importante figura na cultura popular há mais de cinquenta anos. Acredita-se que o sobrenome Dylan seja uma homenagem ao poeta Dylan Thomas, o que nunca foi confirmado. Dylan nasceu, ou melhor, estreou no mundo em 1941.
A leitura do livro "A Balada de Bob Dylan, de Daniel Mark Epstein, Editora Zahar, 513 páginas, tira qualquer dúvida, se é que alguma existia, do Nobel de Literatura de 2016 concedido ao Bob Dylan, "por ter criado uma nova expressão poética dentro da grande tradição americana da canção”.
O autor do livro,, o poeta, dramaturgo e biógrafo Daniel Epstein conta, a partir de quatro concertos cruciais de Bob Dylan (em 1963, 1974, 1997 e 2009), como o astro se reinventou diversas vezes ao longo da carreira: o jovem cantor folk, o roqueiro, o recluso hippie rural, o profeta, o pastor evangélico, o decadente e, por fim, o octogenário reconciliado consigo mesmo.
A destacar:
As referências bíblicas na obra de Dylan são tão abundantes que o músico chegou a afirmar: “Se tivesse de começar de novo, ensinaria Teologia ou história clássica romana”
Em um show para 300 mil pessoas no Congresso Eucarístico de Bolonha, no dia 27 de setembro de 1997, Dylan cantou " Blowin in the Wind" e "Forever Young", com a presença do Papa João Paulo II. Depois, curvou-se como cavaleiro diante do Papa e beijou o anel papal, que lhe disse:
" Você disse que a resposta está soprando ao vento, meu amigo...mas este não é o vento que sopra as coisas embora. É o vento que é a respiração e a vida do Espírito Santo, a voz que chama e diz: Vinde. "
Viver é Perigoso
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