JUÍZO MOÇADA !

Para os fanáticos interesseiros de meia idade, melhor ainda seria a eleição ser vencida por menos de cem votos de diferença. A glória total seria a diferença ser por menos de dez votos. 

Foi por uma diferença de 2.562 votos, uma glória, um extase.

Os experientes Rodrigo e Bob eleitos em Itajubá sabem que as coisas não bem assim. Devem estar conversando sobre os mais de 18 mil votos conseguidos por um jovem vereador de primeiro mandato. Devem estar medidando sobre os 28.077 votos obtidos pelos adversários. Também não se esquecem dos impressionantes 2.512 nulos, que possivelmente, não acreditaram em nenhum dos nomes colocados à disposição. 

Rodrigo e Bob sabem que por quatro anos serão administradores dos interesses de todos os itajubenses. E considerando que ambos ainda tem amplos sonhos políticos pela frente, seria bom que adotassem e praticassem a doutrina pregada por eles e por todos outros candidatos, inclusive os da situação, que pode ser resumida em uma só palavra, a ser estampada em out-doors: "MUDANÇA".

Números são números. Índices são índices. Tomem conhecimento, leiam e estudem os dados levantados por institutos e entidades de respeito sobre o desempenho de nossa Itajubá nos últimos 20 anos. Comparem com cidades do mesmo porte localizadas na região.

Dirão os mais críticos: sofremos baixas até no número de habitantes.

Em tempos jurássicos, quando do lançamento da brilhante ideia "Itajubá Tecnópolis" era afirmado que um dos principais valores do município era a sua localização estratégica. De repente, o que era uma vantagem passou a ser considerado negativo.

Senhores, a posição geográfica não sofreu alteração, o que é óbvio. O que claramente não avançou centímetros, foi a condição de acesso. A rota tecnlógica BR-459, não só parou no tempo, como regrediu para um caminho bem pintado e caro, com a pintura e decoração, se encerrando a poucos metros da entrada da cidade.

Melhor não falar sobre o acesso à principal artéria do País, Rodovia Presidente Dutra e aos portos do litoral norte paulista. Nem um pitoresca e perigosa pontinha sobre o Sapucaí (Ponte Santo Antonio) recebeu um pingo de atenção.

Claro que o recursos para grandes investimentos em infra-estrutura vêm dos cofres do Estado e Federais. Como consegui-los ? Com projetos, com números e principalmente com força política, figura importantíssima e anos, ausente na cidade.

Zema aceitou o retorno do pagamento da dívida do Estado para o Governo Federal. O seu Partido (Novo) raquítico de forças. Chances de recursos para grandes projetos, zero.

Restam duas saídas. Recursos Federais, considerando as eleições de 2026, com a certa presença do presidente do senado Rodrigo Pacheco e a sua proximidade com o governo Lula (não nos interessa se é vermelho, amarelo ou branco - queremos o nosso salto em desenvolvimento) e em segundo, com bastante criatividade, a busca pela parceria com a iniciativa privada.

Tudo prometido na campanha eleitoral virá em consequência. Desenvolvimento, qualidade de vida, educação de nível e integral e principalmente saúde.

 E atentem: não será necessário perder quase três meses até a posse em janeiro. O trabalho deve e precisa começar agora, com parcerias com nossas Faculdades para inclusive, detalhar as oportunidades e ameaças que advirão da reforma tributária em implantação.

Viver é Perigoso