MOÇA BONITA - 90 ANOS

Parisiense de 1934 e simbolo sexual mundial dos 50, 60 e 70. 

Depois virou vegetariana e defensora dos animais. Praticamente retirou-se da vida pública aos 39 anos. 

Casou-se aos 18 anos com o diretor de cinema, o também francês, Roger Vadin. Teve mais três maridos e uma infinidade de companheiros, inclusive muitos itajubenses (nos sonhos).

Seu filme "E Deus criou a mulher" foi uma tristeza para a nossa geração. Explico: segundo a rígida censura da época, a película era proibida para menores de 18 anos. Não tinha como entrar no cinema. No Cine Paratodos ficavam na porta de entrada os comissários de menores super rigorosos. Quando lá estavam o Sr. VilasBoas ou o Lucrécio, podíamos esquecer. Não adiantava nem esperar o apagar das luzes e início da sessão para tentar entrar. Sufoco.

La BB, como era conhecida, acompanhou em 1964 um namorado marroquino (Bob Zaguri) ao Brasil, tendo ficado hospedada em Búzios, que na ocasião era um deserto. Hoje até estátua da atriz existe na cidade.

Marcou época pela extraordinária beleza e sex-appeal.

Seu penteado era imitado por 10 entre 9 mocinhas brasileiras. Muitas exageravam fazendo até o seu provocador "biquinho" com os lábios.

Algumas meninas de Itajubá cumprimentavam a gente com um "bon jour" (de dia, de tarde ou de noite).

Bardot tornou-se conhecida por seu ativismo em defesa dos direitos dos animais e do veganismo, embora também tenha gerado polêmica por suas declarações sobre questões políticas e por seu discurso antivacinas.

La Bardot envelheceu com classe, aceitando aparentemente sem grandes batalhas os açoites do tempo.

Antigamente, quando líamos BB sabíamos ser referência a Brigitte Bardot. Tempos depois, sem o mesmo carisma, passou a ser referência ao Banco do Brasil.

Como dizem os franceses: Cést la Vie !

Viver é Perigoso