ASSUSTADOR

Capa Provisória - Lançamento set/2024

Sempre fui apaixonado por ler sobre o futuro. Trabalhando no final da década de 70, na Zona Franca de Manaus, imaginem, na montagem de uma fabrica (BSR) de toca-discos de vinil.

Entusiasmado com o projeto, ouvi de um Senhor Japonês, que tudo aquilo, em poucos anos iria virar lixo. Falou-me dos CD´s.  

Há quase 30 anos, tive a honra de ser convocado para ser o primeiro secretário municipal de ciências e tecnologia. Tivemos o cuidado de convidar e promover palestras de cientistas com visão de futuro. Foram várias. Inacreditáveis previsões sobre os poderes do telefone celular e computadores.

Nada assustava. Surpreendia e promovia divagações.

Hoje, com o advento da IA, tornou-se assustador. Senão Vejamos:

Singularidade, um momento há muito hipotético em que as pessoas se fundirão com a inteligência artificial e se aumentarão com milhões de vezes mais poder computacional do que seus cérebros biológicos fornecem atualmente.

Raymond Kurzweil (Ray), nasceu em Nov York em 1948. É um inventor e futurista dos Estados Unidos. Pioneiro nos campos de reconhecimento ótico de caracteres, síntese de voz. reconhecimento da fala e teclados eletrônicos. Ele é autor de livros sobre saúde, inteligência artificial, transumanismo, singularidade tecnológica e futurologia.

Em seu livro, Kurzweil acredita que até a década de 2030 a inteligência artificial se tornará superinteligente, ultrapassando em muito nossas capacidades e possibilitando avanços médicos na luta contra o envelhecimento.

Ele afirmou, que se formos “diligentes”, a partir de 2029 entraremos num ciclo de rejuvenescimento. Dentre as inferências e deduções que um cientista lógico pode entregar, Kurzweil diz que até 2045 seremos capazes de conectar nossos cérebros diretamente à nuvem, aumentando nossa inteligência em um milhão de vezes e expandindo nossa consciência de maneiras que mal podemos imaginar.

Interfaces Cérebro-Máquina (Brain-Machine Interfaces): Essas interfaces permitem uma comunicação direta entre o cérebro humano e as máquinas, permitindo que os indivíduos controlem dispositivos externos ou até mesmo interajam diretamente com sistemas de computadores. O desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina é fundamental para a fusão entre humanos e inteligência artificial, conforme avançamos em direção à singularidade tecnológica.

Viver é Perigoso