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Cine Apollo - Praça Theodomiro Santiago |
Reparem no cartaz fixado na marquise do Cine Apollo anunciando "Os últimos Dias de Pompéia". Em preto e branco, de 1935, com Preston Foster.
Voltando aos dias de hoje. Durante o decorrer da última semana ouvimos ao longe ruídos vindos das festas comemorativas do aniversário da Primeira Missa celebrada na terrinha. Algumas rebarbas ainda estão para acontecer até amanhã, segundo a programação.
Que fique claro: Jamais conseguirão juntar e totalizar em uma planilha o total gasto nas festas, caso computados os disponibilizados nas obras de infraestrutura iniciais, etc, etc. Claro, também por falta de interesse.
Dizem os 8 sobreviventes no município, que estimaram gastar R$ 10 mil por ano de existência da City. Multiplicado por 200, atingiria algo em torno de R$ 2 mi.
Faz sentido.
Para não perder o pique, ontem à noite, o espírito festivo que assola a cidade, invadiu a pacata e ordeira Boa Vista. Ás 21:00 horas em ponto, foram destampadas as potentes caixas de som do Parque de Exposições. No embalo geral, anteciparam o evento que anualmente acontece mais para frente.
Haja festa. Estaríamos vivendo hoje o equivalente mineiro dos "Últimos dias de Pompeia".
Imagino que por mais uns dias e noites teremos músicas, ou melhor, ruídos sertanejos carregados de sofrência nos ares.
Acatando o conselho de um antigo presidente do sindicato rural, "os incomodados que se afastem", vamos cair fora por uns dias. Recusamos a ser testemunhas.
Por falar em festas e gastos, ontem em Belo Horizonte, 328 prefeitos ligados à Associação Mineira dos Municípios, debateram sobre as propostas do Governo Zema para o pagamento de R$ 1 bilhão retidos no mês de janeiro referentes a repasses de IPVA e ICMS, além de mais de R$ 12 bilhões devidos pelo governo Pimentel.
Previsão otimista de pagamento, a começar mais para frente, e espalhados em parcelas a perder de vistas.
Não existe dinheiro e ponto.
Viver é Perigoso
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