
O presidente da Siemens, Peter Löscher, anunciou o abandono total do negócio nuclear por parte de seu grupo.
"Esse capítulo está encerrado para nós", afirma Löscher, cuja empresa tem participado durante décadas da construção de Centrais e instalações atômicas em todo o mundo.
A decisão, comenta o Diretor da Siemens, é "a resposta" de sua empresa ao claro posicionamento da sociedade e dos políticos na Alemanha a favor do abandono da energia nuclear considerando a catástrofe de Fukushima no Japão.
Löscher considera determinante a decisão tomada pelo governo em aprovar o apagão nuclear na Alemanha em 2022 e seguir fechando até lá todas as plantas atômicas no país.
O presidente da Siemens adianta que seu grupo deixará a partir de agora de participar da construção de centrais atômicas completas e que só continuará construindo componentes para turbinas que também são utilizadas em centrais elétricas convencionais. Assim mesmo anuncia o fim do projeto de uma sociedade de risco compartilhado com o consórcio nuclear russo Rosatom, esperando porém, continuar colaborando em outros campos.
Löscher considera factível a meta da Alemanha em elevar até 35% a produção de energia procedente de fontes alternativas e ecológicas até 2020. Ademais, sua empresa dá apoio total a política da Ministra Angela Merkel para fazer frente a crise da zona do euro.
"Damos total respaldo a ampliação da integração européia defendida pela Ministra Merkel, ressaltou o presidente da Siemens, que não vê perigo na descomposição da zona do euro: "Isso não vai acontecer. Estou completamente convencido."
El País
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ER
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