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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

TERRA INABITÁVEL

Campo com painéis de energia solar no deserto de Tengger, na China

Embora a demanda por combustíveis fósseis - carvão, petróleo e gás -  deva atingir seu pico antes do fim desta década, havendo um aumento expressivo do uso de fontes de energia renováveis, o atual cenário global não aponta para uma posterior redução acentuada das emissões de gases-estufa.

Dessa forma, o planeta está em uma trajetória de aquecimento de 2,4°C: bastante acima da meta preferencial de 1,5°C estabelecida pela comunidade internacional no Acordo de Paris e do limite considerado pelos cientistas para impedir os piores efeitos das mudanças climáticas.

As conclusões são do novo relatório anual da AIE (Agência Internacional de Energia), lançado a menos de um mês do início da COP29, a convenção do clima da ONU, que acontece entre 11 e 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão.

Folha de São Paulo

Blog: Com a devida licença do Mercado Lógico e confirmando o Livro Terra Irreparável, do David Wallace-Wells: 

" é provável que cheguemos a 3.2ºC de aquecimento, ou cerca de três vezes o aquecimento do planeta desde o início da industrialização - trazendo o impensável colapso das calotas polares não só ao plano da realidade, mas à realidade presente. Com isso ficaria inundadas não só Miami e Daca, com também Xangai e Hong Kong, além de uma centena de outras cidades pelo mundo todo. " 

Viver é Perigoso

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