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terça-feira, 8 de abril de 2025

MERCADO LÓGICO



DONALD - PARTE 1

Vamos então: o tarifaço e outras políticas do Donald

“As civilizações morrem por suicídio não por assassinato”. Arnold Joseph Toynbee - historiador britânico 1889 - 1975

Não se enganem. Tarifaço do Donald não é só tarifaço. Não é só o lado econômico. Tem algo grande. Maior por trás. Interesses geopolíticos. Com repartição de poder com a Rússia (a agora eterna amiga e não incluída no tarifaço). Tipo ela fica com parte da Ucrânia. E desestabiliza a Otan. Eu com o Canal do Panamá e a Groenlândia. E quiçá o Canadá. A China fica com Taiwan. Isola-se assim a União Europeia (agora não mais amiga/aliada) e seu enorme poderio econômico/político).

Após mais informações/reflexões vamos ao econômico.

O tarifaço se mantido com os números atuais leva a consequências. Dentro e fora dos EEUU. Estão sendo ainda pré avaliadas. Pela maioria dos analistas. Acham que será necessário tempo para termos diagnósticos mais concretos. Mais substanciais. Uma certeza: não se faz uma mudança de paradigma desse porte por decretos (ordens executivas). Mudanças econômicas de porte se fazem ao longo do tempo. 

O que os grandes e até pequenos investidores mais querem são regras claras e PREVISIBILIDADE. Ninguém investe sem previsibilidade de longo prazo. P.ex? Os EEUU tinham acordos comerciais com tarifas definidas com o Canadá e o México. Anos de negociações e ajustes nos planejamentos governamentais/empresarias estratégicos. Das automobilísticas p. ex. Fechados no NAFTA com o Donald no seu primeiro mandato. Aí de repente tarifaço! E retaliações. Os mercados mundiais reagiram como se previa. Com as piores quedas desde a pandemia.

Ditam as regras estabelecidas que não se aumentam tarifas sobre países. Aumentam-se sobre produtos e/ou serviços. Negociadas dentro da OMC. Organização Mundial do Comércio. Mas organismos multilaterais são odiados pelo Donald. Quando se aumentam tarifas alfandegárias linearmente corre-se o risco de prejudicar o taxador. A tal inflação interna de custos. Por aumento de impostos já comentada. O maior aumento já perpetrado.

Outro erro. Para definir a taxação o Donald levou em conta o superávit comercial de alguns países com os EEUU. Outra aberração. Taxaram países muito pobres porque eles tem superávit. Só que vendem aos EEUU produtos primários. E compram muito pouco dos americanos. Exatamente porque são pobres. Dependem de suas exportações para sobreviverem P.ex. Laos (madeiras e minerais), Camboja (borracha, café) e Lesoto (diamantes). Métrica errada que leva a decisão errada.

Mercado Lógico

Viver é Perigoso

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