Outro dia comentamos sobre o Canal do Panamá. Que já não tem água para as eclusas transporem navios de grande porte. Devido a falta de chuvas. Do Pacífico para o Atlântico e vice versa.
Sua recuperação operacional seria a obra mais emblemática das adaptações às mudanças. Ledo engano. Hoje a obra mais emblemática seria a construção de uma nova capital na Tailândia. Jacarta a atual está afundando. Ao ritmo assustador de 7,5 cm médios ano! Já partiram para construir uma nova cidade: Nusantara.
A megalópole Jacarta de mais de 11 milhões de pessoas está com boa parte abaixo do nível do mar. E lembremos que o mar já está subindo. E ela continua afundando. Gerando problemas de saneamento. Saúde. Transporte. E inundações.
E a causa do afundamento é o fenômeno chamado subsidência. Uma das causas do fenômeno está ligada à exaustão dos recursos naturais. Extração abusiva de água subterrânea. Outro: urbanização acelerada e desordenada.
Alguma semelhança com nossas cidades?
P. ex.: órgãos estaduais brasileiros. Que concedem a licença (outorga) para extração de águas subterrâneas não têm a mínima ideia de quantos poços artesianos dos aquíferos confinados foram abertos. Principalmente durante a crise hídrica de 2014/15. Estimam-se em dezenas de milhares.
Lembram da crise? Uso do volume morto do Cantareira, transposição de bacias, racionamentos e que tais. Proliferam também para aumento das captações clandestinas as tarifas elevadas. Dos serviços de água e esgoto.
Outros casos de afundamento? Aqui mesmo: Maceió. Extração sem controle do sal gema. Ou já esquecemos?
E Jacarta não está sozinha. Estão afundando menos mas estão: Pequim, Cidade do México, Houston e Washington. Todas pelas mesmas causas.
Mercado- Lógico
Viver é Perigoso
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