Estados Unidos: onde o direito está sendo sonegado
Um aspecto muito importante nas ações do governo americano no caso das deportações é a sonegação do direito de defesa aos imigrantes.
Todas as decisões da justiça contra os decretos do Donald são que não se pode deportar ninguém sem o devido processo legal. Processo ser analisado por um juiz ou tribunal.
Soa interessante que por aqui se reclama muito da existência de um xerife que manda, mas existe um processo que obedece os ritos das leis penais. O amplo direito de defesa é observado.
Nos Estados Unidos no momento não. As deportações obedecem a um rito sumário. Os deportados não estão tendo o direito de recorrer.
"Quando o imigrante é preso, ele não é expulso imediatamente dos EUA. Ele responde um processo judicial de deportação e tem direito a apresentar uma defesa, ser julgada por um juiz e receber uma ordem de deportação".
Lá realmente assumiu um xerife.
Causídico Jurássico
Viver é Perigoso
3 comentários:
*Trump estava certo:* as tarifas dos EUA estão colapsando a classe média chinesa.
*Karina Michelin*
A guerra comercial não acabou — ela apenas entrou em sua fase mais decisiva. Nesta quinta-feira,10 de abril, o ZeroHedge reportou que cerca de 200 mil empresas chinesas (um número subestimado, pois só abrange grandes cidades) vendem — ou melhor, vendiam — seus produtos na Amazon. Agora, com as tarifas impostas por Donald Trump, essas empresas estão afundando. Estima-se que entre 20 a 100 milhões de chineses fiquem desempregados. A crise é brutal, e o impacto direto atinge o coração da chamada “classe média emergente” da China.
Repito o que já disse há anos: balança comercial é poder geopolítico disfarçado. Quem tem déficit (como os EUA) gera empregos para quem tem superávit (como a China). Antes, os desempregados estavam em Ohio — como a família de J.D. Vance. Hoje, o desemprego se espalha por Xangai, Shenzhen e Guangzhou. E Xi Jinping está politicamente arruinado em casa.
Ser a favor das tarifas de Trump por um motivo simples: não há paz mundial possível com desequilíbrios comerciais permanentes. Um país com superávit crônico (como a China) e outro com déficit crônico (como os EUA) alimentam tensões explosivas. As tarifas, longe de serem agressivas, são um freio necessário à escalada imperialista de Pequim.
Ao impor barreiras comerciais à China, Trump não apenas protege a indústria americana. Ele obriga o Ocidente a se reposicionar: ou escolhem Trump e a reindustrialização, ou escolhem a China e a desindustrialização — ou seja, tornam-se depósitos humanos, como deseja a aliança globalista de Davos com Pequim.
O milagre chinês foi construído sobre dois pilares: exploração da mão de obra barata e consumo ocidental massivo. Se os EUA deixam de comprar, o castelo desaba. E é isso que estamos vendo agora: a China não tem clientes suficientes no resto do mundo para substituir os americanos.
Além disso, a baixa inflação global das últimas décadas, que enriqueceu desproporcionalmente as elites, foi sustentada pela China, que produzia tudo a custos irrisórios — às custas da liberdade e da dignidade de seu povo. Esse “truque” funciona até o momento em que o produtor fica tão forte que pode desafiar militarmente o comprador. A História ensina isso. Os EUA entenderam e agiram.
Diante do cerco econômico, Xi apelou para o que pode: pediu a venda de dólares, num ataque monetário que mostra o desespero do regime. Mas Trump pode reagir com um clique: cobrar a dívida de US$ 1 trilhão que a China tem com os EUA — mesma dívida que o Reino Unido já cobrou quando devolveu Hong Kong a Pequim. O precedente foi criado.
Pequim não quer pagar. E por isso, o conflito pode se intensificar. Os próximos capítulos são previsíveis: ataques ao Irã e a Taiwan, as duas frentes que permanecem “em aberto” no tabuleiro geopolítico.
Em meio ao caos, Pequim deve intensificar outra arma silenciosa: a guerra do fentanil, com exportações via México e Canadá. Mas os EUA já se preparam: bombardeios cirúrgicos em posições de cartéis mexicanos estão prontos para serem executados. O Canadá, por sua submissão ao globalismo e à China, ainda verá qual será o seu destino.
Estamos, enfim, numa encruzilhada decisiva: Se Davos vencer, veremos o retorno do totalitarismo: vacinas obrigatórias, estados de exceção climáticos, despovoamento planejado e um Ocidente sem alma. Se Trump vencer, o Ocidente voltará a crescer, mesmo com inflação — mas com liberdade, produção interna e soberania nacional restaurada.
O jogo começou. Agora é com o mundo: ou escolhem a liberdade, ou aceitam ser governados pela tirania travestida de progresso.
Espero que esse analista esteja certo e humildemente concordo com quase tudo que ele escreveu
Todos têm direito a uma opinião. Inclusive a youtuber Karina
Mas em contra posição ontem mesmo saiu na Folha:
"Trump atinge o topo da pirâmide
Classe média alta dos EUA, que costumava passar ilesa pelas crises, parece ser a primeira a sentir o baque das medidas econômicas do presidente .
p/ Marcos de Vasconcellos
Jornalista, assessor de investimentos e fundador do Monitor do Mercado.
Quando Donald Trump decidiu incendiar sua guerra comercial contra a China, a promessa era a de sempre: "Trazer os empregos de volta para casa". Como todo populista, suas juras são logo soterradas pela realidade.
A imposição das tarifas desta magnitude não reverte cadeias produtivas. Fábricas não saem de impressoras 3D. A fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, na última semana deixou claro o que bons economistas alertaram: Trump está gerando inflação, dificultando o corte de juros, esfriando a economia, levando a menos empregos.
A confiança dos trabalhadores americanos está nos menores níveis desde a pandemia. As menções a "layoffs" (demissões em massa) em sites especializados disparam. E economistas de bancos como JPMorgan e Goldman Sachs já veem a recessão como mais provável do que improvável, como registrou o site MarketWatch.
Logo, Trump buscará novos bodes expiatórios, inimigos que justifiquem o resultado de seus cálculos sem base. Se duvidar, vai sobrar para Elon Musk, o "Posto Ipiranga" do governo americano."...... O tempo vai dizer quem tem razão.
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por favor 11:20 onde acho dados da dívida de 1 trilhão de dólares da China com os americanos?
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