Convidado pelo amigo Professor Paulo Henrique, estivemos hoje na Nossa Escola, no IEPG - Instituto de Engenharia de Produção conversando com os colegas alunos, que estão seguindo para o período de estágios. Falando de modo simples sobre a vida profissional, troca de experiências e visão de mundo. Acreditem: Fiquei emocionado.
Viver é Perigoso
5 comentários:
Parabéns meu caro. Experiência profissional e de vida a serem transmitidas aos jovens não lhe faltam.
Observador de Cena
Boa Zé, parabéns!
Finalmente saiu a regulação do mercado de carbono. Carbono=CO2
O mercado de carbono tem suas origens na Rio Eco 92 e no Protocolo de Kioto de 1997. Iniciativas da ONU (IPCC).
A Câmara Federal diga-se de maioria conservadora acabou de aprovar o projeto 182/24. Que regulamenta esse mercado no país. E nos põe em pé de igualdade com os maiores países. Cria e regulamenta os mercados voluntário e o regulado. Está centrado na tese de combinação da economia com a sustentabilidade. Indivisíveis nos dias atuais.
O mercado regulado de títulos será implantado de forma gradativa ao longo de seis anos. Denominado de Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). E esse mercado permitirá a negociação de Cotas Brasileiras de Emissão. Funciona assim: se uma empresa ultrapassar a cota, ela poderá compensar negociando um crédito de outra empresa que emitiu menos. Ou de uma área com vegetação. Florestas nativas ou plantadas que como sabemos absorvem CO2. Cada tonelada de carbono que deixa de ser emitida ou é capturada da atmosfera equivale a um crédito.
Já o mercado voluntário é para empresas/pessoas/governos que querem participar dos esforços de descarbonização. Mas não emitem tanto. Dado o interesse dos consumidores/eleitores no assunto muitas empresas já operam no segmento. Por uma questão de marketing verde.
As áreas florestais públicas e privadas também poderão participar. Os Estados poderão ter seus próprios mercados. Como já acontecido com o Pará.
Infelizmente o setor agropecuário enorme contribuinte dos gases estufa (27% de todas as emissões brasileiras) ficou de fora. Fatalmente teremos que voltar ao assunto. Já que os compradores de nossas commodities agrícolas fatalmente irão taxa-las.
A aprovação sem dúvida foi um avanço. Penso mais uma vez na sentença: “o dia em que a floresta em pé for mais valiosa que a floresta deitada o desmatamento diminui muito ou acaba”. Demos mais um passo na direção correta. Das centenas que teremos que dar. Em respeito e pela sobrevivência das futuras gerações. Apesar dos Trumps, Mileis, Bolsonaros, Ricardo Sales e quetais.
Mercado-Lógico
Parabéns Zelador, sempre é bom retornar a casa para transmitir o conhecimento!!!
Perlustrador da Mantiqueira
Faça o q falo não faça o q faço 🤔
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