Mesmo que você não conheça a "Nona Sinfonia" de Beethoven provavelmente conhece seu final, a famosa "Ode à Alegria".
Escrita há 200 anos, a "Ode" é mais do que pop. É um hino supranacional que aspira a um mundo no qual "todos os homens se tornam irmãos", como diz sua letra. Sua mensagem, retirada de um poema de Friedrich Schiller, é tão ampla e acolhedora, tão não específica, que foi adotada por uma ampla variedade de pessoas e causas políticas.
Desde sua estreia, a "Ode" se tornou um símbolo de união e esperança, seja sincera ou irônica. Letras ensolaradas como "sejam abraçados, oh milhões!" e "aqui está um beijo para o mundo inteiro" a tornaram uma presença constante nas Olímpiadas.
Ela foi adotada tanto por regimes opressivos quanto pelas pessoas que protestam contra eles. Acompanha sarcasticamente o terror em "Laranja Mecânica" e "Duro de Matar", mas entretém inocentemente bebês em álbuns do "Baby Einstein" e em um esquete dos Muppets.
Por que essa música ainda exerce tanto fascínio sobre o mundo?
A resposta começa com a música. Ludwig van Beethoven nem sempre escrevia melodias cativantes, mas certamente sabia como fazê-lo.Nada, porém, é tão descaradamente cativante quanto a "Ode à Alegria".
Folha
Viver é Perigoso
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