A beleza da idade. Aspecto da idade mais avançada nas amizades
Ter amigos é muito bom, amigos antigos então não se fala. Como diria o zelador amigos de priscas eras.
Estudos mostram que não é ser extrovertido ou introvertido que proporciona a conquista de novas e boas amizades. Outro fator influencia: a idade. Com a idade as amizades passam a ser fontes de felicidades e satisfação com o vida. Em muitos casos até maiores do que proporciona a própria família. Amizades verdadeiras podem ser mais engraçadas, com menos tensão que muitas das relações familiares.
Enquanto jovens tendem a procurar novas amizades os idosos, por causa da expectativa de menos tempo de vida, tendem a ser mais seletivos, com laços de amizades de alta qualidade. Os estudiosos chamam de Seletividade Socioemocional. Os jovens vêm o futuro em expansão necessitando novas conexões. Já nos mais velhos se concentram em passar mais tempo com pessoas conhecidas.
Idosos têm capacidade de perdoar mais fácil e cultivam a positividade com os amigos escolhidos. Disso tudo resulta o “efeito da positividade”.
Na pandemia com as dificuldades de contato aconteceu até com os mais jovens. Pessoas de todas as idades privilegiaram parceiros mais significativos.
Mas entre amigos de todas as idades, uma lição importante: sempre é preciso saber ouvir. Como foi publicado aqui outro dia do eterno Rubem Alves: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.....Precisamos reaprender a ouvir... Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.”
Abraços aos amigos longevos.
Causídico Jurássico
Viver é Perigoso
5 comentários:
Ótimo texto.
Ainda não cheguei lá, mas já estou ficando meio seletivo com as amizades.
Observador de Cena
Carta que escrevi – Perlustrador da Mantiqueira
Prezado Edson/Zelador,
Não nos conhecemos pessoalmente, e acredito que isso será difícil de acontecer. Eu só o vi pessoalmente uma vez na calçada da “Nossa Escola”, quando o senhor estava indo ao velório de um Colega que “tomou o barco”. Reconheci-o pelas poucas fotos que você posta e das quais já apareceu nos noticiários da “terrinha”.
Venho de uma família simples do bairro do Cruzeiro. Bairro este que, por muito tempo, foi temido devido ao “Beco dos Canudos” e ao “Bar Último Gole”, que ficava de frente para o cemitério. O bloco de carnaval do bairro também fez história no passado. A famosa Rua da Floresta (do antigo café/torrefação) sempre foi passagem para quem ia para Maria da Fé ou para os bairros rurais como o Retiro (onde fica o Clube Itajubense), o Juru (do Colega da “Nossa Escola” da Aguardente Musa), a Serra dos Toledos, a Peroba, o Ano Bom, o Rio Manso, a Ilha (do outro lado do Rio Lourenço pertencente à Maria da Fé), dentre outros. Alguns desses locais também foram parte do meu cotidiano.
Minha família nunca teve vocação para a política, apesar de alguns membros terem se registrado em um partido em certa eleição municipal da “terrinha”. Eu, como um dos filhos mais novos, tive a oportunidade e o privilégio de ter colegas com os quais pude perceber que uma maneira de mudar a realidade simples na qual eu vivi era por meio da Educação.
Não sei como e nem quando, na época que eu acompanhava a realidade da “terrinha” mais de perto, tive a oportunidade de conhecer o seu Blog. No início, eu só postava anonimamente, mas depois achei prudente criar um “usuário”, que ainda assim é “anônimo”.
Depois de morar no interior e na capital de SP por quase dez anos, hoje, novamente vivendo no interior de MG, mas longe da “terrinha”, pude adquirir um pouco mais de conhecimento sobre a “política e outros assuntos cotidianos do nosso Brasil e Mundo”. Confesso que não sou um leitor contumaz de livros, mas alguns assuntos me chamam a atenção.
Esta “carta” é apenas para lembrar que este “anônimo” existe – Perlustrador da Mantiqueira – e que de alguma forma se identificou com o posicionamento do Blog Viver é Perigoso. Tentei ler Guimarães Rosa, mas até os professores de literatura disseram na época que era difícil. Se ainda houver tempo e disposição, convido-o a escrever um livro do/sobre o blog, com certeza será um documento que ficará para a história da “terrinha”.
Sigamos hoje, do alto das mais diversas alterosas desse mundo denominado Minas Gerais, dando nossa opinião e, quando possível, na maioria das vezes deixando de dá-las, pois, falar é prata e ouvir é ouro.
Abraço,
Perlustrador da Mantiqueira
Grato, Caro Perlustrador. Espero encontrá-lo pessoalmente e de preferência, não em velório. Apareça na sede do blog na Boa Vista. Abraço.
Tô falando...vão acabar montando o "clube do bolinha"...
O "charme" é comentar e não saber quem é quem...anônimo é anônimo.. senão vai pro Facebook e trocam mensagens...
O Espaço tem q ser livre e independente senão não tem graça e ao invés de um sadio divertimento fica pesado.
Eu acho.
Viva a vida.
Esquece parceiro.
Pobreza.
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