Embora os debates presidenciais possam parecer um dado adquirido em cada época eleitoral, a tradição começou há relativamente pouco tempo na história americana.
Os debates Kennedy-Nixon de 1960 tiveram um grande impacto no resultado das eleições e introduziram uma nova era política que enfatizou a imagem pública e a exposição mediática.
Em 26 de setembro de 1960, numa segunda-feira, pela primeira vez na história dos EUA, um debate entre os principais candidatos presidenciais dos principais partidos é transmitido ao vivo pela televisão. Os candidatos presidenciais, John Kennedy, senador democrata de Massachusetts, e Richard Nixon , vice-presidente dos Estados Unidos, reuniram-se num estúdio de Chicago para discutir assuntos internos dos EUA.
A maioria das pesquisas após as convenções partidárias, mostravam que a chapa Nixon-Lodge tinha uma vantagem de seis pontos sobre a chapa Kennedy-Johnson.
Kennedy emergiu como o aparente vencedor deste primeiro de quatro debates televisivos, em parte devido à sua maior facilidade diante das câmeras do que Nixon, que, ao contrário de Kennedy, parecia nervoso e se recusava a usar maquiagem. Sua barba por fazer apareceu proeminentemente nas telas de televisão em preto e branco.
Durante o debate, Nixon começou a soluçar. Seu terno cinza claro desbotou no cenário do set e parecia combinar com seu tom de pele.
Nixon teve melhor desempenho no segundo e terceiro debates, e em 21 de outubro os candidatos reuniram-se para discutir assuntos externos no seu quarto e último debate.
Menos de três semanas depois, em 8 de Novembro, Kennedy obteve 49,7 por cento dos votos populares numa das eleições presidenciais mais disputadas da história dos EUA, superando por uma fracção os 49,6 por cento recebidos pelo seu adversário republicano.
Nixon voltou ao cenário nacional em 1968, numa candidatura bem-sucedida à presidência.
Tal como Lyndon Johnson em 1964, Nixon recusou-se a debater com o seu adversário na campanha presidencial de 1968.
Viver é Perigoso
3 comentários:
Desembestou de vez agora. Num dianta falar!!!
Comentários sobre o poste OLHO NO LANCE – Reforma tributária -
Acho que adianta falar. Talvez só para alguns eleitores preocupados.
O mestre levanta reversão de expectativas empresariais face a regulamentação da Reforma Tributária. Ao mesmo tempo lembro. As agruras que tributaristas/contadores e CRCs estão tendo com a evolução da regulamentação da Reforma Tributária. Como disse é SÉRIO! MUITO SÉRIO!
Corre a boca solta em Brasília. Um dos motivos do Senado defender mais tempo para os debates. Confecção do relatório. E votação do que veio da câmara é certa pressão de grupos políticos que representam setores empresarias. (Lobby). Do Agro a Indústria desta a Mineração. Ao mesmo tempo que querem que a reforma avance bateu um medo que a mesma pode alterar o planejamento estratégico das empresas. Como dito localização das plantas atuais e futuras principalmente. Investimentos. O mestre salienta que a Reforma acaba com a guerra fiscal entre os entes federativos. Verdade. Para atração de investimentos. Principalmente industriais. Acaba. Outro ponto é sobre a cobrança do Imposto IBS no destino. Vai mexer com muitos dogmas
Uma modificação desse porte é necessária sem dúvida. Mas muitos temem o futuro. Que poucos conhecem. Até IAs estão sendo empregadas para dar alguma luz. Que está na mão congressistas que pouco entendem. Algumas empresas acham que conhecem minimamente a balbúrdia do sistema atual. Ledo engano.
Empresas que investirem em capital humano competente sairão na frente.
Quanto aos futuros administradores públicos. Caso eleitos (reeleitos) estarem preocupados, sinto muito. Tendo em vista o que já vi. E ouvi nos poucos debates. Acho que muitos pouco ou nenhum conhecimento tem. A maioria está por fora. Segundo que com a polarização entre os temas que comovem esquerda e direita dominarão os debates. Ideologia em primeiro lugar. Um lástima.
Vi no blog que os candidatos da sua terrinha vão debater. Será que o formato permitirá uma pergunta do tema? Seria interessante.
Mercado-Lógico
Eleições na Venezuela. 2 semanas depois Brasil ainda insiste em ver as atas. Será que Lula está sentado? Me engana que gosto.
Observador de Cena
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