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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

ENQUANTO ISSO...



A Cimed anunciou a expansão de suas duas fábricas em Pouso Alegre. Serão R$ 90 milhões de investimento total, ampliando sua capacidade produtiva em 30%.

De acordo com a farmacêutica, o projeto visa acompanhar a alta demanda em segmentos como higiene, beleza e nutrição.

Participaram do lançamento da pedra fundamental, nesta segunda-feira (11/8), anúncio o CEO da Cimed, João Adibe, a vice-presidente da empresa, Karla Marques, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o prefeito de Pouso Alegre, Coronel Dimas Fonseca.

Atualmente, a Cimed tem cerca de quatro mil funcionários nas fábricas em Pouso Alegre.

Viver é Perigoso

MOLECADA

 



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que uma reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos Scott Bessent, que estava marcada para esta quarta-feira (13), foi cancelada após articulação da extrema direita brasileira.

Viver é Perigoso

BONS TEMPOS


Tema de abertura da programação da RUTS - Rádio Universitária Theodomiro Santiago - Anos 70

Viver é Perigoso

O PASSADO SOB ATAQUE



Defender o ensino de história é defender a democracia - Porque quem conhece o passado não aceita qualquer futuro.

O governo paulista, liderado por Sr. Tarcisio, tem promovido uma série de ações que, embora apresentadas como parte de uma "modernização da educação", escondem um projeto de desmonte e controle. A redução da carga horária dos conteúdos de história  e sua crescente dissolução como disciplina específica, a substituição de professores por plataformas digitais e o avanço das escolas cívico-militares são medidas que fragilizam o papel formador da escola e de seus professores e tornam o ensino refém de interesses políticos autoritários.

Esse tipo de política ecoa práticas já observadas em estados norte-americanos como o Texas, onde diretrizes educacionais foram modificadas para minimizar ou suprimir o ensino de temas como escravidão, racismo e lutas sociais. Trata-se de uma pedagogia do esquecimento, avessa ao pensamento crítico e hostil à pluralidade de interpretações sobre o passado. 

É preciso recordar que a ditadura militar, a partir de 1964, havia suprimido o ensino de história, retomado somente na década de 1980.

Ao atacar o ensino de história e o conjunto dessa área do conhecimento, retira-se do estudante e da sociedade em geral a possibilidade de compreender as raízes das desigualdades, das lutas sociais, das conquistas democráticas. Abala-se o vínculo entre memória e cidadania. 

A Anpuh, entidade representativa dos interesses dos professores de história e historiadores do Brasil, tem denunciado publicamente essa escalada de perseguição aos profissionais da área, em especial no estado de São Paulo. Professores estão sendo demitidos, monitorados ou censurados pelo conteúdo de suas aulas. Mais do que uma disputa por espaço no currículo, o que está em jogo é o papel da história na formação da consciência crítica e na consolidação de uma sociedade democrática.

Um país que nega sua história, que não conhece seu passado, se torna presa fácil do obscurantismo, do negacionismo, da manipulação e arrisca-se a perder sua soberania nacional.

No próximo dia 20 de agosto, às 14h30, será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em defesa do ensino de história e da liberdade de cátedra. 

Folha de São Paulo

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