domingo, 27 de março de 2022

AMADORES DO MARKETING POLÍTICO



Para entender o que se passa:

Phabullo Rodrigues da Silva, maranhense, conhecido por seu nome artístico Pabllo Vittar, é um cantor de drag queen brasileiro.

1 - O Partido Liberal, legenda do Jair, acionou o Tribunal Superior Eleitoral no sábado (26/3) após a apresentação da cantora Pabllo Vittar, na última sexta (25/03), no festival de música Lollapalooza, que está acontecendo em São Paulo.
Durante sua apresentação, Pabllo fez manifestações contra o atual presidente da República e levantou bandeira pró-Lula. Os advogados do partido apontam a realização de propaganda eleitoral irregular nos atos da cantora.

2 - O ministro Raul Araújo, do TSE, classificou como propaganda eleitoral as manifestações políticas da cantora Pabllo Vittar no Lollapalooza e determinou multa de R$ 50 mil para a organização do festival se houver outras.

Blog: Em termos de marketing político, bobeira sem limite do pessoal do Jair e do dono do PL, o conhecido Valdemar da Costa Neto. 

Pensando alto e de forma meio leiga no assunto:

- Que propaganda positiva, em termos eleitorais, a manifestação do Sr. Phabullo poderia para a campanha do Lula ?

Considerando a maneira de pensar dos jairzistas, meio-jairzistas e indecisos, o ato do drag queen só serviria de munição para a campanha eleitoral mais adiante.

Viver é Perigoso

4 comentários:

  1. Manifestação de artistas não pode? Mas discursar como candidato num comício do PL pode? Ah!

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  2. "É a economia estúpido" frase atribuída a marqueteiro James Carville do ex presidente Bill Clinton que mesmo com o escândalo sexual com a estagiária venceu a a reeleição.
    Daí?
    Aqui 75% acham que o governo Bolsonaro é culpada pela inflação. 22 % acham que não, mais ou menos o que ele tem de eleitorado fixo. Daí......

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  3. Out door - Itajubá é Bolsonaro - pode? O artista fazer um L com a mão não pode. E essa múmia reclama da justiça eleitoral e ainda quer continuar presidente. Essa campanha vai ser mais quente de todas.

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  4. Voltaire de Souza - Crônicas da vida louca FSP
    Vem aí o Bozapallooza
    Setores governistas fazem tudo para atrair as preferências da juventude
    Rock. Pop. Eleição.
    A juventude vibra.
    É o Lollapalooza.
    Em Brasília, o clima era de mau humor.
    O general Perácio acompanhava os acontecimentos.
    –Que porcaria é essa?
    Vários artistas manifestam seu apoio a Lula.
    –Isso não me surpreende.
    O assessor Guarany ficou curioso.
    –Por que, general?
    –Droga. Muita droga.
    A mão de granito explodiu sobre a mesa de jacarandá.
    –Sexo. Nudez. Imoralidade.
    –O senhor acha, general?
    –Tinham de estar a favor do comunismo também.
    O desejo era proibir tudo.
    –Em nome da família brasileira.
    A cantora Pabllo Vittar é uma das estrelas do evento.
    –Olha isso aí. Não é homem nem mulher.
    –É a terceira via, general.
    O tapa ressoou novamente sobre o tampo da mesa.
    –Uma ova. Isso é Lula na certa.
    –Precisamos dar uma resposta urgente, general.
    Perácio ficou pensando.
    –E se a gente fizesse o nosso festival?
    Guarany deu uma risadinha.
    –O Bozapallooza, né general…
    O terceiro tapa fez balançar o porta-retratos e a bandeirinha nacional.
    –Quieto. Faz a lista das nossas atrações.
    Várias duplas sertanejas foram elencadas.
    Motosserra e Machadinha.
    Miliciano e Pistoleiro.
    –Boa. Mais urbana essa temática…
    –Precisamos alguém metaleiro.
    –Alicate e Choque Elétrico?
    –Alguma banda…
    –A Genocida.
    –Existe isso?
    –Ô.
    –E está faltando mulher.
    Um toque de sensualidade é importante.
    –Umas evangélicas?
    –Tem as que fazem tudo por Jesus.
    –Evinha e seus cobrões.
    –Sulamita Quebra-Tábua.
    No laptop, imagens se sucediam.
    Fervor. Entusiasmo. Vibração.
    –Essa aí está segurando o quê?
    –Acho que é só o microfone, general.
    A tarde caía com brisas no horizonte de Brasília.
    Perácio se sentiu estimulado para a nova missão.
    –E nenhuma droga no nosso festival, hein, Guarany.
    –Mas não precisa, né, general.
    No rock, muitos gostam de metal pesado.
    Mas chumbo quente é com o governo mesmo.

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