Claro, claro que não somos nós, caro leitor! Para nós, há empregos em baixa, demissões em alta, férias coletivas antecipando o que vem por aí. Mas, citando a frase atribuída à ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, o povo é apenas um detalhe. Quem mandou não ser banqueiro nem arrumar uma boquinha no Governo?
Enquanto o Governo pede sacrifícios e diz que é preciso ajustar para avançar, as despesas públicas cresceram R$ 5,4 bilhões só no primeiro trimestre. No primeiro mandato da Competenta, as despesas federais passaram de R$ 822 bilhões para pouco mais de um trilhão de reais por ano - sem contar a Petrobras. Sacrifícios, sim - mas nossos. Jamais deles. Lembra daquela famosa cerveja, a Caracu?
Os bancos também vão bem, obrigado.
Enquanto o Governo pede sacrifícios e diz que é preciso ajustar para avançar, as despesas públicas cresceram R$ 5,4 bilhões só no primeiro trimestre. No primeiro mandato da Competenta, as despesas federais passaram de R$ 822 bilhões para pouco mais de um trilhão de reais por ano - sem contar a Petrobras. Sacrifícios, sim - mas nossos. Jamais deles. Lembra daquela famosa cerveja, a Caracu?
Os bancos também vão bem, obrigado.
O Itaú bateu o recorde de lucros de um banco brasileiro em primeiros trimestres: de janeiro a março, alcançou R$ 5,733 bilhões, 13,8% a mais que no primeiro trimestre do ano anterior.
O Bradesco, de onde saiu o ministro de cortar despesas, Joaquim "Mãos de Tesoura" Levy, também bateu seu recorde de lucros de primeiro trimestre: R$ 4,244 bilhões, 23,3% acima do obtido no mesmo período de 2014.
Faça as contas: seus rendimentos subiram mais de 13%, ou de 23%, de um ano para cá? Mas aguente: dizem que o sacrifício é para o bem do Brasil.
Mas não imagine, caro leitor, que o Governo não corta despesas. Corta, sim! No contexto da Pátria Educadora, já cortou R$ 500 milhões em livros didáticos destinados a professores e bibliotecas públicas.
Faça as contas: seus rendimentos subiram mais de 13%, ou de 23%, de um ano para cá? Mas aguente: dizem que o sacrifício é para o bem do Brasil.
Mas não imagine, caro leitor, que o Governo não corta despesas. Corta, sim! No contexto da Pátria Educadora, já cortou R$ 500 milhões em livros didáticos destinados a professores e bibliotecas públicas.
A quem interessa permitir que os professores se mantenham atualizados? Por que dar oportunidade aos alunos para que se desenvolvam, tendo acesso aos livros?
Carlos Brickmann
Zé, faz tempo que deixamos de ser ( se é que algum dia fomos) a pátria educadora para ser a pátria bancária. Desde o tempo do FHC com o Proer e os juros a 45% chegando ao Lulinha Paz e Amor e Dilma.
ResponderExcluirJá reparou: quase todos perdemos com as crises menos o setor farmacêutico e lógico os bancos.
Aliás dizem que a Dilma e O PT estão com s síndrome TRAMONTINA/PANEX/ROCHEDO. Medo das panelas kakakakakaká