sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Quem te Injuria não te Injuria
Reconsidera o seguinte: quem te injuria não te injuria; quem te agride não te agride; quem te ultraja não te ultraja. Então quem te ultraja, agride e injuria? O juízo, o julgamento, a sentença de quem assim procede contigo - e também a tua opinião sobre o ato de que foste vítima. Assim, pois, quando alguém provocar a tua ira, sabe que essa tua opinião é que irado te torna. Sendo assim as coisas, não te precipites e doma as tuas ideias. Porque segura é uma coisa: se ganhares tempo e pausa a fim de ponderares o acontecido - então, facilmente, serás senhor de ti mesmo.

Epicteto

5 comentários:

  1. Para mim vc esta com a conciencia pesada e ela o tem maltratado bastante pois vc merece!

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  2. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
    rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
    acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
    demais e raramente estamos com Deus.

    Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

    Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
    freqüentemente.

    Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
    à nossa vida e não vida aos nossos anos.

    Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
    rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
    não o nosso próprio.

    Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

    Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
    mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
    menos; planejamos mais, mas realizamos menos..

    Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

    Construímos mais computadores para armazenar mais
    informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
    comunicamos cada vez menos.

    Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
    do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e
    relações vazias.

    Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
    chiques e lares despedaçados.

    Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
    descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
    pílulas 'mágicas'.

    Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
    dispensa.

    Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
    permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
    'delete'.

    Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
    não estarão aqui para sempre.

    Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
    pois não lhe custa um centavo sequer.

    Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
    e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
    se ame muito.

    Um beijo e um abraço curam a dor,
    quando vêm de lá de dentro.

    Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao
    seu lado, sempre.


    Paradoxo do Nosso Tempo
    George Carlin


    ST

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  3. Edson,
    MAS QUE ENCHE O SACO, ENCHE...
    Roberto Lamoglia

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  4. NO FRIGIR DOS OVOS
    "Quem te injuria não te injuria"...
    Pergunta:
    Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
    Resposta:
    Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
    E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.
    Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir
    comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
    Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto,
    encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é
    necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe.
    Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
    Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai
    com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente
    acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam
    alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
    Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas
    mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na
    maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate,enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
    O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é
    tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos,
    literalmente.
    Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua
    empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...
    A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir
    plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.
    Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir
    mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no
    frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.
    Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.
    Entendeu agora o que significa “no frigir dos ovos”?

    Recebido via e-mail.

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